Museu do Índio (Rio de Janeiro): diferenças entre revisões
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levando ao público arte, cultura e tecnologia
O Museu do Índio, da Fundação Nacional do Índio - Funai,tem como objetivo contribuir para uma maior conscientização sobre a contemporaneidade e a importância das culturas indígenas. Como instituição de memória, empenha-se em divulgar a diversidade existente e histórica entre centenas de grupos indígenas brasileiros.
O Museu do Índio tem sob sua guarda acervos relativos à maioria das sociedades indígenas contemporâneas, constituídos de 15 mil 840 peças etnográficas e 15 mil 121 publicações nacionais e estrangeiras, especializadas em etnologia e áreas afins. Os diversos Serviços do Museu do Índio são responsáveis pelo tratamento técnico de 76.821 registros audiovisuais e 833.221 documentos textuais de valor histórico e contemporâneo.
Mais do que abrigar expressivos acervos, o Museu do Índio conserva, pesquisa, documenta e comunica as informações neles preservadas, tendo se tornado referência para pesquisadores e interessados na questão indígena e contribuído com significativos avanços para o campo de museus etnográficos brasileiros. Diversas ações têm sido empreendidas nesse sentido ao longo dos últimos anos, como a instalação de laboratórios de conservação, a reforma das reservas técnicas, o preparo e a publicação de catálogos, inventários, tesauros e outros instrumentos de pesquisa e recuperação da informação. Com a criação de um programa editorial, o Museu do Índio editou diversas publicações, democratizando, assim, o acesso às informações sobre a situação indígena no País.
A instituição vem adotando diferentes estratégias de comunicação com o público como a disponibilização de informações pela Internet e a criação dos espaços Museu das Aldeias e Muro do Museu para a montagem de mostras temporárias, além da exposição de curta duração no prédio central, que apresentam diferentes formas de expressão e saberes das sociedades indígenas no Brasil. Utiliza modernos recursos museográficos na exibição de seus acervos, além de promover atividades culturais com a presença de monitores indígenas. O Espaço de Criação, dedicado ao atendimento do público infantil, revela a ênfase da instituição no trabalho com esse público.
O evento “Índio no Museu” lançado, recentemente, integra os espaços expositivos da instituição – Museu das Aldeias, Muro do Museu e Galeria de Arte Indígena - com uma mesma temática. A proposta, baseada na parceria direta com os índios, é a documentação da sua cultura com foco na cultura material e no processo de produção de bens.
A criação da Galeria de Arte Indígena é uma iniciativa do Museu do Índio para agregar um conteúdo social e étnico às peças comercializadas pelos diferentes grupos indígenas brasileiros. A renda obtida reverte para as associações indígenas.
A Oficina de Papel Artesanal Nhandé Kuaxia - uma iniciativa do Museu do Índio com o apoio do Pro-Índio da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ - objetiva oferecer aos Guaranis do Estado do Rio de Janeiro fontes alternativas de renda que possibilitem uma melhor inserção do seu artesanato no mercado, além de preservar expressões de sua cultura tradicional. São beneficiados os 620 Guaranis que vivem em cinco aldeias dos municípios de Angra dos Reis e Parati. A fabricação de papel artesanal é obtida a partir da reciclagem de aparas acrescidas de fibras vegetais, como a bananeira, matéria prima existente nas aldeias, utilizando o método antigo do papel feito à mão. Um grupo de seis índios iniciou o treinamento em abril de 2008. No Museu do Índio, nas aulas ministradas pelas professoras Sonia Coutinho e Ione Kassuga, eles aprendem várias técnicas como cartonagem e silk.
São os seguintes os atuais programas institucionais: Programa de Preservação: conservação e restauro, Programa de Pesquisa e Documentação, Programa Educativo, Programa de Comunicação, Programa de Gestão e Modernização Institucional, além do Projeto Memória 2009 – Marechal Rondon e do Projeto de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas. Em 2009, o foco foi para as parcerias estabelecidas com os povos indígenas e suas associações, visando ao registro de línguas, acervos e aspectos culturais com a capacitação - em técnicas de documentação de acervos e base de dados - de 90 representantes de diferentes etnias.
Atividades como o “Programa final de semana” e o “Programa para todos os dias” procuram contemplar a missão de divulgação do Museu, oferecendo ao público visitante mostras, palestras, projeção de vídeos e cursos de curta duração, principalmente, para os professores da rede estadual de ensino.
As parcerias do Museu do Índio estabelecidas com os próprios índios e diversas associações indígenas pretendem contribuir para a defesa da terra, dos direitos e da qualidade de vida desses povos.
Visitação: de terça a sexta-feira, das 9 às 17h30min;
sábados, domingos e feriados, das 13 às 17horas;
Grátis aos domingos.
Núcleo de Comunicação Social
Tel.: (21) 3214-8705
www.museudoindio.gov.br
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