Antimaçonaria: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Dios.jpg|thumb|Detalhe da nota de um [[dólar americano]].|left|120px]]
 
A maioria dos religiosos brasileiros já ouviu falar ou leu artigos de pessoas como [[Pat Robertson]] (conhecido por afirmações polêmicas sobre vários temas), [[http://en.wikipedia.org/wiki/David_B._Chalmers_Jr David Bay]], [[William Schnoebelen]] (cristão fundamentalista estadunidense que afirma ter sido satanista), [[http://en.wikipedia.org/wiki/Ed_Decker Edward Decker]] e [[http://en.wikipedia.org/wiki/John_Ankerberg John Ankerberg]], que são os mais expressivos expoentes da Antimaçonaria religiosa norte-americana.
 
De fato a Maçonaria tem três correntes principais: a Regular, a Irregular e a Paralela/marginal/espúria e sem que haja uma análise crítica sobre a identidade do tipo de Maçonaria com a qual os antimaçons tiveram contato, a tendência é a anular a diferença entre elas e atacar a todo movimento maçônico indistintamente pois afirmam que esta diferença nada mais seria que um meio de enganar aos menos atenciosos e simular uma rivalidade “intramaçônica” para que aquela vertente que parecesse mais afeita ao contexto social se inserisse neste meio e instilasse suas estratégias religiosamente sincréticas ou politicamente subversivas (TEIXEIRA, p. 137 e segs).
 
'''Maçonaria Regular''' seria aquela de origem católico-protestante, iniciada como "Operativa" por volta de [[1356]] e tornada "Especulativa" em [[1717]], a qual sempre esteve ligada ora a [[Igreja Católica]] ora aos Protestantes quando a primeira se lhes fez oposição. Atualmente ela se apresenta como neutra em assuntos políticos e religiosos, atendo-se precipuamente aos estudos de filosofia moral pela ótica dos filósofos que existiram desde a Antiguidade até a época presente e mantém seu liame histórico ligado à [[http://en.wikipedia.org/wiki/UGLE Grande Loja Unida da Inglaterra]] e tem tradicionalmente na [[Bíblia]] Cristã a sua fonte de explanações morais e metafísicas e fonte da Lei Universal de Deus.
 
A '''Maçonaria Irregular''' pode-se dizer que se compõe de todos os maçons, Lojas e Potências que não sejam reconhecidos pela Grande Loja Unida da Inglaterra. Abarcam também as chamadas "maçonarias mistas" e "femininas" e pessoas ateias, além de contar com elementos de misticismo totalmente incompatíveis com as origens da Maçonaria Regular. (CASTELLANI, p. 113; ASLAN, p. 33-35).{{Carece de fontes|data=maio de 2010}}
 
Alguns defendem que o filão descrito como '''''"maçonaria paralela"''''' não deveria utilizar o título "Maçonaria", pois possuem supostamente elementos contraditórios à Maçonaria regular, como, por exemplo, a aceitação em seu meio de místicos pagãos, tal qual bruxos, satanistas, luciferianos e outras correntes similares. A grande maioria dos bruxos do século XIX dela fizeram parte, tais como [[Eliphas LevyLévi]], alguns teósofos, [[Annie Besant]], [[Aleister Crowley]] (o mais famoso deles), [[Reuss]] e [[Anton LaVey]], entre outros mais.
 
Os defensores da Maçonaria afirmam que os antimaçons usam aquilo que leem dos escritos dos "maçons paralelos" (que segundo aqueles, em sua maioria, seriam anticristãos e satanistas) para fundamentar as bases da Antimaçonaria, o que a tornaria inapta para validar toda a Maçonaria, ao que a Antimaçonaria afirma que a diferença entre elas é meramente aparente e uma forma de dissimulação, de modo que mesmo que a análise seja feita apenas usando um autor notadamente esotérico ou anticristão, o argumento antimaçônico é válido para toda organização que siga a filosofia maçônica (TEIXEIRA, p. 227-233).{{Carece de fontes|data=maio de 2010}}