Huckleberry Finn: diferenças entre revisões

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Huckleberry Finn é um garoto cheio de coragem que desce o rio Mississippi, juntamente com o escravo fugitivo e amigo Jim, a bordo de uma balsa, com o objetivo de chegar a Ohio. Huck encontra muitas pessoas excêntricas e realiza façanhas de tirar o fôlego. Detalhes idiosincráticos da sociedade sulista como o racismo e a superstição dos escravos, bem como a amizade são alguns dos temas centrais da obra.
 
Esta obra supõe para Mark Twain um ponto aparteà parte de suas obras anteriores. Aqui começa uma olhada pessimista sobre a humanidade que longe de diluir-se se acrescenta em seguintes criações como no Forastero Misterioso. Twain começou como um escritor de versos leves e bem humorados; terminou como um cronista quase profano das frivolidades, hipocrisias e atos de matança cometidos pela humanidade. "Huckleberry Finn", no meio dessa trajetória, foi uma combinação de humor denso, narrativa trabalhada e críticas sociais praticamente imbatível em toda literatura mundial.
 
Repleto de sátira, aventura juvenil (podemos dizer que é uma obra de formação ou "coming of age") podemos encontrar no coração de Huckleberry Finn uma história sobre a relação entre um escravo e um rapaz. Apesar desta relação que aparenta passar uma mensagem anti-racista, o livro foi criticado por afro-americanos, o que até pode ser compreensível, pois a imagem que obtemos de Jim, o escravo, é algo básica devido a ser descrito como alguém "inferior", do ponto de vista intelectual. No entanto, quem nos dá esta descrição é um rapaz que foi criado por indivíduos extremamente racistas, e há que ter isso em conta. Para além disso, todos os escravos no Sul dos Estados Unidos estavam proibidos de obter educação. Há, portanto, que admitir que o retrato de Jim por Twain é realista.