Teste de Rorschach: diferenças entre revisões

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Com base nesses dados o realizador do teste obtém um perfil da personalidade da pessoa testada. Esse perfil pode auxiliar o [[psicodiagnóstico|diagnóstico]] clínico de um [[transtorno mental]]; o teste sozinho não oferece, no entanto, uma base sólida para tal diagnóstico.
 
Outro ponto importante é notar que para o teste de Rorschach não há respostas corretas. Cada resposta só obtém seu significado quando vista em conjunto com todas as respostas dadas. Além disso, o significados das respostas varia de acordo com a população do indivíduo testado, mostrando a importância da influência da [[cultura]] sobre os padrões de percepção e interpretação. Assim, um mesmo resultado poderia ser considerado normal em um europeu e problemático em um norte-americano <ref>Dana, Richard H. (2000). ''Handbook of cross-cultural and multicultural personality assessment''. Lawrence Erlbaum. ISBN 9780805827897.</ref>
 
Além de Exner e de Böhm, muitos outros autores utilizaram o teste de Rorschach de maneiras diversas e ara diferentes fins. Marvin Goldfried e seus colegas (1971)<ref>Goldfried, Marvin R.; Stricker, George & Weiner, Irving (1971). ''Rorschach: Handbook of clinical and research applications''. Englewood Cliffs-NJ: Prentice-Hall.</ref> oferecem uma visão geral de diversos usos dados ao teste no decorrer de seu desenvolvimento: O teste foi utilizado para o diagnóstico do nível de desenvolvimento pessoal, do nível de hostilidade, de ansiedade, o nível do limite corporal (ou seja, a tendência do indivíduo de perceber a si mesmo como "firme" ou "fraco" e "penetrável"), a tendência homossexual, a tendência para o suicídio entre outros. Esses diferentes usos do teste apresentam diferenças consideráveis na sua confiabilidade.