Legitimação: diferenças entre revisões
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A doutrina [[maquiavel|maquiavélica]], segundo a qual o poder não provém de [[Deus]], nem da [[razão]], nem de uma ordem natural hierárquica, levou os governantes a buscarem legitimação e justificação para o exercício do poder. O poder tornou-se laico desde Maquiavel e tornou-se necessário buscar uma nova justificativa para ele, cujo fundamento já não se encontrasse mais em Deus, na ordem da natureza ou na própria razão.
Paralelamente às teorias do [[direito divino dos reis]], surgiram teorias políticas não [[
Da natureza da legitimação derivam os tipos de [[obediência]], bem como o caráter e os efeitos do seu exercício. [[Weber]] distingue "as classes de dominação segundo suas pretensões típicas à legitimidade," e define os [[tipo ideal|tipos puros]] de dominação legítima (legal-racional, tradicional e carismática) que influenciam todas as esferas da ação social.<ref>[http://www.prgo.mpf.gov.br/doutrina/OSMAR-10.htm#_ftn12 Poder político e Direito], por Osmar José da Silva.</ref>
[[Habermas]] entende legitimação como decorrente da percepção, por parte dos [[cidadão]]s, de que as [[instituições]] dentro das quais eles vivem são justas, benevolentes e existem no melhor interesse deles, merecedo o seu apoio, sua lealdade e adesão. ''Crise de legitimação'' é uma condição em que uma [[ordem|ordem política]] ou um governo não é capaz de obter adesão nem de investir-se de autoridade suficiente para governar. <ref> HABERMAS, Jürgen [http://media.pfeiffer.edu/lridener/courses/legitcri.html ''Legitimation Crisis''. Chapter 6. Theorems of Legitimation Crisis]. Boston: Beacon Press, 1975, pp. 68-75.</ref>Os
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==Ver também==
*[[Legitimação do poder]]
*[[Legitimidade]]
*[[Contratualismo]]
* [[Monopólio da violência]]
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▲{{esboço-sociologia}}
[[Categoria:Ciências sociais]]
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