Adustina: diferenças entre revisões

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- QUEIMADAS
- BOMFIM DO COITÉ
- ADUSTINA
 
 
Aos naturais do município de Adustina, aplica-se o pátrio adustinense. O nome primitivo da localidade onde se originou o município era “Queimadas”, proveniente das diversas queimadas que se fazia na época, com o meio de desbravar a terra.
Elevada a categoria de distrito pela lei Estadual nº. 11.089 de 30 de novembro de 1938, com o nome mudado para Bomfim do Coité, não perdurando este, o nome foi mudado para Adustina, que significa “Terra Fértil” em latim, nome este indicado pelo Insigne Mestre Professor Francisco de Paula Abreu.
Criado o município de Adustina, desmembrado de Paripiranga pela lei estadual nº. 4.851 de 05 de Abril de 1989, e instalado a 01 de janeiro de 1990.
 
A história dos habitantes de Adustina, liga-se a conquista do sertão, tudo começou quando o 1ª governador geral, Tomé de Souza chegou à Bahia, em março de 1549, para a construção da cidade do Salvador e logo iniciou a criação de gado e abriu estradas à procura de ouro no sertão.
As primeiras sesmarias que constituíram esse imenso morgado, foram dadas a Garcia D’ávila o grande instituidor da casa da torre, construída a 13 léguas ao norte da capital, acompanhou Tomé de Souza e em cada lugar que passava fazia curral deixando algumas cabeças de gado.
Segundo Gabriel Soares, em 1573, os domínios de Garcia estendiam-se num percurso de quinze léguas onde tinha muitos currais de gado. Logo depois o patrimônio territorial orçava em 200 léguas de terra.
Com a retirada do primeiro governador geral, os domínios desse sesmeiro foram aumentados, por que segundo uns, Tomé de Souza lhe fez a doação de mais terras, que D. João II lhe havia concedido por carta de 20 de outubro de 1565.
Em 1815, as terras que hoje faz parte da jurisdição de Adustina, eram partes integrantes da relação de bens da casa da torre, no tempo de Antônio Joaquim Pires Carvalho e Albuquerque Cavalcanti de Ávila Pereira.
Mais tarde a família Dantas adquiriu dos herdeiros da casa da torre uma grande parte das terras do sertão, que aos poucos foram passando a terceiros e dentre elas estão algumas fazendas dentro do município.
A história segue, à distribuição de sesmarias indicativa do avanço colonizador que prossegue sempre seguidamente até, a segunda década do século XVII, e dentre muitas delas, são mais esclarecedoras as cartas de sesmarias de: Capitão Belchior D’afontana Saraiva, Francisco Dias Prego e João Góes Araújo, que por alvará de 15 de junho de 1678, obtém sesmarias de cinco, dez e quinze léguas de terra... até os primeiros currais de Francisco Dias D’ávila, estas concessões penetraram o território hoje pertencente a Adustina pelo Vaza-barris.
Manoel Alves da Silva, pelo alvará de 25 de outubro de 1713, alcança sesmaria no sertão do Vaza-barris nesta direção.
Ainda no mesmo ano, a de 3 de novembro de 1713, o mesmo Manoel Alves da Silva obtém uma légua de largo e três de comprido no sertão do Vaza-barris na parte sul, entre a serra do capitão e a serra preta, estes terrenos passaram a pertencer depois, a Antônio da Silva Vieira, por muito tempo estes terrenos chamaram-se terras do Silva. Do Silva, por quê? Por que esse nome, alicerçado em vários documentos particulares e públicos, faz lembrar àquele Manoel Alves da Silva, que vimos atrás, e vem comprovar a nossa afirmativa.
Muitos e diversos são os primeiros proprietários das terras do sertão, embora alguns como o Padre João de Matos discutia ou punha em dúvida a extensão das terras que foram doadas.
Esta é a primeira etapa da colonização de nosso território que não pode suscitar dúvidas nem sofrer contestações.
O povoamento foi traçado em direção ao sertão, em diante continuaram os colonizadores para nordeste, sempre, pelo impulso de seu espírito de aventureiros, os criadores se haviam embrenhados nas matas afim de ocultarem as reses das requisições flamengas, escarmentados que estavam do desfalque de gado antes arrebanhados, pelos emissários do conde de Bagnuolo. Essas matas, segundo documentação deixadas por Lima Junior e Padre João de Matos e outros atestam a invasão holandesa ter chegado até os municípios de Paripiranga, Adustina, Fátima, Cícero Dantas, Antas e mesmo Jeremoabo.
Após a retirada dos holandeses vai prolongar-se a distenção territorial, a disseminação de grupos povoadores inesgotavelmente, até o século XX.
 
ADUSTINA
 
• CRIAÇÃO DO DISTRITO – LEI 11.089 DE 30 DE NOVEMBRO DE 1938
• PLEBISCITO POPULAR – 8 DE JANEIRO DE 1989
• INDEPÊNDENCIA POLÍTICA – LEI 4.851 DE 5 DE ABRIL DE 1989.
• TENTATIVA DE ANULAR LEI QUE CRIOU O MUNICÍPIO – STF – BRASÍLIA
 
 
A povoação de Queimadas firma-se a partir da construção da capela, em terras doadas por Antônio Barros, e sua esposa, Paula Francisca de Jesus, a primeira missa é celebrada, a 4 de setembro de 1910, pelo padre João de Matos, começam ai, a surgir as primeiras construções em redor da capela, aos fundos da capela se constrói casa paroquial, ao lado se constrói cemitério, e muitos, a exemplo do próprio Antônio Barros, que constrói residência, seguidos também, por José Ribeiro de Jesus, Antônio Ribeiro de Jesus, Joaquim Ribeiro de Jesus, acompanhados também por Alcides José de Santana, José Geminiano de Menezes e muitos outros, em pouquíssimo tempo estava a capela rodeada de casas, foi neste ínterim, que surge um plano iníquo, arquitetado pelo Sr. Justino, com o apoio de seu cunhado, o Major Justino José das Virgens, que era chefe político, na época, com as ordens do delegado de polícia, para arrasar o povoado, ou seja, derrubar as poucas casas que existiam tocando fogo, e simplesmente só deixando de pé a capela, mas com a brilhante intercessão do padre João, isto não aconteceu. A construção da primeira capela por Justino Correia, não fez vingar o arraial, que tinha tudo para nascer, ali mesmo, onde já havia sido edificado barracão de feira, cemitério e tudo mais. As terras das Queimadas sempre foram produtivas, no seu início, ou seja, no começo do século XIX (dezenove), já existiam várias fazendas de criação de gado, vê-se que naquela época, muitas fazendas que repontam, nos nossos dias, já existiam, a exemplo das fazendas: Barra, Mari, Porteira, Gravatá, Lagoa Grande, Lagoa de Santana, Cabeça do Boi, e outras. Antigamente, não era preciso nem ainda se cogitava a cerca de arame, e pelo alto real, pelo Vasa-Barris, passavam os tangedores, primeiro dos Garcia D’ávila e depois dos Dantas dos Reis, sabemos que muitas boiadas eram levadas para sede da Fazenda Cambuciatá em Itapicuru, residência oficial do Barão. Todos os anos ao findar o inverno, o gado eram arrebanhados nas fazendas de propriedade do Barão, muitos vaqueiros das Queimadas participaram dessas pegas de gado que aconteciam na época, esta prática de arrebanhar o gado, contar, e levar para Itapicuru perdurou em nossa região até a década de 1960 já com os netos do Barão que manteve algumas dessas fazendas até a metade do século XX, os rebanhos que daqui saiam eram enormes, o seu destino era o comércio da capital do estado. As terras das Queimadas sempre foram produtivas aqui se criou muito no passado, mas a colonização e o desenvolvimento da região se deu principalmente por colonos vindos das matas de Paripiranga, ver-se principalmente esta migração a partir da primeira metade do século XIX dezenove, por volta de 1800 até 1900, onde muitos colonos aqui vem se estabelecer, tendo em vista a escassez de terras nas matas do Coité, aqui as terras que na época não estavam ocupadas pelas grandes fazendas oriundas das primeiras sesmarias, distribuídas nesta região, eram praticamente terras devolutas, ou seja, não tinham donos, e assim, vai se ocupando o nosso território, mas levando-se a termo, quase que totalidade dos desbravadores das Queimadas, como já afirmamos, vinham das matas, e outros poucos originários, do Bom Conselho, pois por aqui já residiam, famílias estas que deixaram seus nomes vinculados e repontam nos nossos dias, do Bom Conselho: se originaram os Vieiras, os Correias, Andrade alguns Santanas, Dantas e, Reis das matas do Coité: Ribeiros, Menezes, Martins, Santana, Oliveiras, Santos, Rabelos, Pintos, e outros. Muita gente vindas principalmente das matas da Taquara, Roça de Dentro, Roça Nova, Lagoa Preta, faziam brotar nas Queimadas, a fartura, no seu início já se fazia exportar vários produtos agrícolas recebendo menção o algodão e a mamona. Adustina no seu começo, isto por volta de 1912, era apenas uma pracinha uma igrejinha, sob a invocação do divino crucificado. Mas em pouco tempo Queimadas, passava a ser notada, pelo seu crescente desenvolvimento, já em 30 de novembro de 1938, o povoado é elevado a distrito, pela lei estadual nº 11.089, tendo seu nome mudado para Bomfim do Coité, não perdurando este, foi criado o nome “Adustina”, que significa “terra fértil” em latim, nome este indicado pelo insigne mestre professor Francisco de Paula Abreu, quando de sua estada na vila, que aqui estava a participar de comemoração religiosa, discutiu-se a mudança do nome e foi aceito por todos a indicação do nome dado e lá estava Abreu, a indicar o nome, “Adustina”, que de imediato foi aceito por todos, principalmente por João de Matos que era seu grande admirador. Em finais da década de 1940, com o crescente adiantamento da vila, começa a surgir em Adustina as primeiras questões de limites, com os nossos vizinhos do Bom Conselho, no tocante a parte oeste do povoado, envolvendo o povoado Bananeira acima, essas indefinições e conflitos levaram alguns moradores insatisfeitos a se queixar ao padre Renato Galvão, na paróquia de Cícero Dantas, no ano de 1949, mas estes pequenos conflitos não tiveram fim, depois da independência de Adustina, avolumou-se mais ainda, quando dos vários desentendimentos acontecidos entre João Maria de Oliveira, prefeito do município de Fátima, e Manoel Vieira de Santana, prefeito de Adustina, isto, por volta do ano de 1991 a 1992, questão esta que chegou até, ao envolvimento da assembléia legislativa do estado, através da comissão de assuntos territoriais. Por fim esta questão, ficou definida de uma vez os limites da parte oeste do município. Mas voltando ao nosso passado lembramos novamente Justino Correia que de toda sorte lutou para que o povoado não vingasse, morreu em finais da década de 1940, nem ele e nem seus filhos pisaram dentro da vila, o último a falecer foi seu filho João Vieira, o ódio a oposição ao núcleo social, não mais existem e o destino tornou-se engraçado, pois que a cidade, cresceu, tendo em vista, loteamentos que foram feitos em terras que eram do Sr. Justino, pois que um neto seu, conhecido por João Vieira de Andrade Filho “Dão Kilo”, já falecido, iniciou dois loteamentos, em terras que recebeu de herança, nestas terras surgiram os loteamentos, Queimadas e Nova Vida, surgindo assim várias ruas, avenidas e conjuntos habitacionais, em terras das fazendas Queimadas e Vargem Comprida. A cidade cresceu, e a casa dia surge uma nova casa ou mesmo uma nova rua. Mas Adustina, que foi se definindo com o passar dos tempos, teve também algumas lideranças, lideranças estas que levavam ao Coité a suas primeiras reivindicações, aqui lembramos José Ribeiro de Jesus, homem trabalhador, que figurou em correição neste lugar, formando grande prole, foi José Ribeiro um dos fundadores da Comuna, em seguida destaca-se como homem de princípios, vindo das matas do Coité, o então cidadão, Antônio Ramos da Silva, Antônio Ramos, cidadão correto, trabalhador, tornou-se logo comerciante fazendeiro e recebeu a incumbência de chefiar nesta vila um grupo de homens, na época conhecidos como volantes, eram soldados, que combatiam o grupo de lampião e seus cangaceiros, foi Antônio Ramos que por muitos anos protegeu o arraial sem permitir que os cangaceiros o invadissem, muitos embates, aconteceram naquela época, envolvendo a volante de Antônio Ramos. Mas o tempo não parou com os desaparecimentos de José Ribeiro e Antônio Ramos surgem novos lideres, inclusive um filho de José Ribeiro, o então cidadão Agenor Ribeiro de Jesus, homem de estirpe que contrai núpcias com a filha do saudoso “Salustiano Domingues de Santana”, criando prole numerosa, Agenor, tornou-se comerciante, fazendeiro e foi ele o primeiro a fundar uma empresa de transporte coletivo em nossa região, mantendo linhas para Paripiranga e outros lugares, empresa esta conhecida como Sr. do Bomfim, como político defendeu os interesses do povo adustinense por muitos anos, nessa mesma época uma outra liderança se destacava na política local, era ele, o cidadão Joaquim Manoel do Nascimento, conhecido por “Joaquim de Aninha”, homem simples que figurou em correção neste lugar. Mas Adustina com sua importância econômica, começava a participar mais assiduamente da luta política do município de Paripiranga, e daqui surgiam novas lideranças, inclusive representando o povo na câmara municipal de Paripiranga, a partir da década de 1970, elegeu-se vereador filhos daqui, Antônio Marcionilo dos Santos, Adonias Marcionilo dos Santos, Pedro José Andrade, Ismael Gregório dos Reis, este último como vereador e vise prefeito, na chapa, José Menezes de Carvalho, na eleição de 1982, já nas eleições de 1988, Adustina elege três vereadores, foram eles, Francisca Carregosa Santos, “Dona Nan”, José Vieira Sobrinho, “Zé de Jovêncio” e José Francisco dos Santos, conhecido como Dudé, Adustina nesta época sim, pesava nas decisões políticas de Paripiranga, pois daqui surgiu o candidato a vice prefeito da chapa de José Menezes, Ismael Gregório. As lideranças, de Ismael, Percílio da Cruz, Osman Ferreira de Santana, José Faustino dos Santos e outros, somavam peso fiel na política de Clarival Trindade, Adustina ganhou muito, a partir desta época, na Administração Josè Menezes, Ismael Gregório, consegue trazer várias obras para Adustina, praça nova, calçamentos, escolas na sede e povoados, açougue e outras benfeitorias.
Foi nesta mesma época entre 1985 e 1986, que filhos desta terra, cogitam a emancipação política, do distrito de Adustina, e dentre esses batalhadores citamos o incansável ex vereador Pedro José Andrade, conhecido como Pedro da Chica, foi Pedro da Chica um defensor incansável, pela emancipação política levando a reivindicação do povo adustinense a assembléia legislativa do Estado através do Deputado Marcelo Nilo que fez muito pela emancipação, aqui também não podíamos esquecer a figura do saudoso “Osmar Ribeiro de Jesus Filho” conhecido por Dr. Mazinho, Mazinho foi também umas dessas figuras que lutou muito pela emancipação, na época alicerçado pelo prestigio do deputado Coriolano Sales, a emancipação de Adustina não foi um acontecimento imediato, durou quase três anos, depois da sua cogitação, pois que na época já se discutia as eleições municipais de 1988, que tinha, como candidato a figura de Clarival Trindade “Vává”, grande liderança e que mantinha grande prestigio em Adustina, e por sinal primo do desembargador Dr. Rui Dias Trindade que na época, era presidente do TRE – Tribunal Regional Eleitoral, diziam as más línguas que o processo de emancipação estaria engavetado, enquanto as eleições de 1988 não fossem definidas, pois o peso político de Vavá, era Adustina, até parece que a história tem uma ponta de verdade, pois que a assembléia legislativa, havia aprovado no dia 13 de abril de 1987, o projeto de lei e o governador Valdir Pires sancionou, a lei 4.693, antecipando para 9 de agosto de 1987, a data para realização de plebiscitos e posterior emancipação dos distritos e povoados, que tiverem suas propostas de elevação aprovadas ate o dia 15 de dezembro de 1987. Mas uma nova história surge, caravanas, aqui foram organizadas filhos desta terra partiram com destino a capital no sentido de se juntar a outras caravanas e pressionar as autoridades do TRE a marcar o plebiscito, foi lá que muitos ouviram onde é que fica esta Adustina, pois é ela que está atrapalhando o processo. Mas a lei orgânica dos municípios previa que qualquer alteração territorial só poderia ser feita a partir de 15 de maio de 1988 em razão das últimas eleições, o projeto foi apresentado em agosto de 1988 sem conseguir ser apreciado. No início do ano letivo, o seu autor deputado José Amando, requereu o seu desarquivamento, o projeto tramitou na casa de regime de urgência, tendo sido aprovado por unanimidade. Posteriormente o tribunal regional eleitoral organizaria os plebiscitos nas áreas onde eram pretendidos os desmembramentos, inclusive Adustina. Mas isso não aconteceu, sérios problemas suscitavam-se, e ainda continuava Adustina sob a administração de Paripiranga, muitas lutas envidavam esforços e jogavam prestigio político no sentido de verem Adustina independente. O projeto de criação de 43 novos municípios na Bahia inclusive o nosso veio ter seu final feliz, em início de 1989, com da realização do plebiscito popular a 8 de janeiro. Em seguida a assinatura da lei 4.851, criando o município, lei esta assinada pelo governador Valdir Pires.
Tais esforços foram coroados de êxito, é criado o município, mas esta criação não deixou satisfeito o então prefeito do município mãe, o então Sr. Clarival Trindade, por sentir prejuízo quanto a área demarcada para o município que surgia, ficando insatisfeito com o tamanho do município de Adustina, Clarival, impetração, no STJ em Brasília, argüindo a inconstitucionalidade na lei que criou o município.
Esta ação não atrapalhou os planos políticos de Adustina, organizou-se as eleições que aconteceram a 15 de novembro de 1989, elegendo seu primeiro prefeito, o então cidadão – Manoel Vieira de Santana, e os seguintes vereadores: Antônio Teodoro do Nascimento, Gabriel Batista dos Santos, José Antônio de Menezes, José Antônio de Souza, José Givaldo Santos, José Militão Sobrinho, Osmar Ribeiro de Jesus Filho, Valdir das Virgens Teles e Valdir Andrade Carvalho. Sendo todos empossados em 1 de janeiro de 1990. configurando-se assim a independência do município de Adustina.
 
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