Amósis-Nefertari: diferenças entre revisões

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[[Image:Ahmès Nofrétari.jpg|right|thumb|200px|Ahmés-Nefertari]]
 
'''Ahmés-Nefertari''' foi uma rainha do [[Antigo Egipto]], esposa do rei [[Ahmés]], fundador da [[Décima oitava dinastia egípcia|XVIII Dinastia]]. O seu nome significa "Nascidanascida do deus-Lua, a mais bela das mulheres". Viveu entre 1570 e 1505 a.C. (datas aproximadas).
 
Pensa-se que nasceu em [[Tebas (Egipto)|Tebas]]. Seria filha de Sequenenra[[Taá II|Sekenenré Taa]] e da rainha [[Ah-hotep I]], sendo assim irmã do seu esposo Ahmés. Outros afirmam que seria apenas meia-irmã.
 
No ano 18 ou 22 do reinado de Ahmés, a rainha renunciou ao título de "Segundo Servidor de [[Amon]]" para passar a receber o título de "Esposa do Deus Amon", a primeira a receber oficialmente este epíteto. Este evento foi gravado numa [[estela]] descoberta no templo de Karnak [http://nefertiti.iwebland.com/texts/donation_stela_of_ahmose.htm/]. Na sua qualidade de esposa de Amon, a rainha recebeu uma série de bens como terras, ouro, prata, bronze e trigo que administrava directamente.
 
O seu nome está também ligado a projectos de exploração mineira do marido, em concreto os relacionados com as pedreiras de [[calcário]] de [[Mênfis]] e de [[alabastro]] em [[Assiut]]. Uma estela mostra como o seu esposo procurou a sua aprovação na construção de um [[cenotáfio]] dedicado à sua avó [[TericheriTeticheri]] em [[Abidos (Egipto)|Abidos]].
 
Quando o seu marido faleceu tornou-se regente, devido ao facto do seu filho, o futuro [[Amen-hotep I]] (Amenófis I), ser demasiado novo. Sobreviveu ao reinado do seu filho, facto que é comprovado pela existência de uma inscrição, já no reinado de [[Tutmés I]], que dá conta da sua morte. A sua múmia foi colocada num túmulo em [[Dra Abu el-Naga]], a oeste de Tebas.
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Ahmés-Nefertari e o seu filho Amen-hotep I foram alvo de um culto popular que foi particularmente activo entre os artesãos da aldeia de [[Deir el-Medina]]. Ahmés-Nefertari tinha tido a ideia de mandar restaurar túmulos, o que fez com que os artesãos se sentissem gratos para com a rainha.
 
Várias representações da rainha em túmulos privados, capelas funerárias e templos, mostram-na com a pele negra, o que levou a especulações sobre se Ahmés-Nefertari seria de raça [[negro|negra]]. A descoberta da sua [[múmia]] e as análises que foram realizadas sobre esta, determinaram que Ahmés-Nefertari não era negra. É possível que o negro das representações pretende-se relacionar a rainha com a ideia da regeneração da alma antes da sua nova vida no Além (no Antigo Egipto, o negro não tinha umaapenas conotação negativa como sucede actualmente na cultura [[ocidental]], mas também uma conotação positiva).
 
== Bibliografia ==