Dublinenses: diferenças entre revisões
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== Estilo e Análise Literária ==
Joyce dizia que pretendia escrever “um capítulo da história moral de meu país” ao escrever os ''Dublinenses''.
Um dos recursos utilizados por Joyce nos ''Dublinenses'' é o [[discurso indireto livre]]. Frequentemente, em sua obra, a fala do narrador se confunde com o pensamento das personagens, como nas primeiras linhas de ''Os mortos'', quando se diz “Lily, a filha do zelador, estava literalmente esgotada.” A personagem não está “literalmente” esgotada, e nem foi intencionalmente descrita pelo autor como tal. Na verdade, a narrativa assume a linguagem da personagem, apropriando-se de um uso incorreto que lhe é característico. <ref>{{Citar web| url=http://www.amazon.com/Joyces-Voices-Hugh-Kenner/dp/0520039351| título=Joyce’s Voices |língua= |autor= Hugh Kenner|data= |acessodata=}}</ref>
Nos Dublinenses, Joyce explora o conceito de [[epifania]], isto é, uma súbita revelação acerca da essência de algo. <ref>{{Citar web| url=http://www.mrbauld.com/epiphany.html | título=Joyce's Epiphany|língua= |autor= |data= |acessodata=}}</ref> Joyce também aborda a ideia de paralisia que, nos contos, se expressa como um ímpeto de liberdade que, num momento crucial, não pode ou não consegue se realizar. Nos ''Dublinenses'', o cotidiano dos irlandeses é trabalhado por um autor invisível até adquirir significado como uma forma de experimentar a realidade em sua essência, tal qual ela é. Esta forma é, em muitos casos, uma paralisia que atravessa todos os estágios da vida. <ref>{{Citar web| url=http://www.damonjasso.com/j1/index.php?option=com_content&view=article&id=129:religious-paralysis-the-sisters-in-joyces-dubliners&catid=47:la-baby | título= Religious Paralysis: “The Sisters” in Joyce’s Dubliners |língua= |autor= |data= |acessodata=}}</ref>
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