Aliança Luso-Britânica: diferenças entre revisões

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Após a [[Restauração]], o tratado de [[1642]] reafirmou a amizade recíproca entre os dois reinos, e concedeu liberdade de comércio aos ingleses nos domínios de Portugal. Em [[1661]], foi assinado o [[tratado de Paz e Aliança]] entre Portugal e a Grã-Bretanha, marcando o início da predominância económica inglesa sobre Portugal e suas colónias. Ficou acordado o casamento de [[Carlos II de Inglaterra]] com D. [[Catarina de Bragança]], entregando-se aos ingleses as cidades de [[Tânger]] em [[Marrocos]] e [[Bombaim]] e Colombo na [[Índia]].
 
O [[Tratado de Methuen]], em [[1703]], deu livre entrada aos lanifícios ingleses em [[Portugal]] e redução das tarifas impostas à importação de vinhos portugueses em Inglaterra.
 
Outros episódios que marcaram a aliança foram, por exemplo, a [[Guerra da Sucessão Espanhola]] em que Portugal começou por estar ao lado de [[França]], em conjunto com o Duque de Saboia, mas voltando a reunir-se ao seu aliado depois da [[Batalha de Blenheim]]. Para Portugal, contudo, teve maior importância as implicações da aliança para o desencadear das Invasões francesas e para a resposta militar que permitiria recuperar a [[independência]] com a ajuda militar inglesa, cuja frota acompanhou a família real para o [[Brasil]].
 
Em consequência da divisão de África pelas potências europeias, as relações entre Portugal e o Reino Unido entraram em crise, agravada pelo [[Ultimato britânico de 1890|Ultimato]], que gerou uma forte reacção patriótica contra os Britânicos.