Alessandro Scarlatti: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 42:
 
===Volta a Nápoles(1708-1725)===
Scarlatti retomou seu posto de ''maestro di capella'' da corte [[Nápoles]] em 1708, quando os austríacos substituíram os espanhóis no comando do país. Foi decisiva para esse retorno a influência do novo vice-rei, o cardialcardeal Vincenzo Grimani (1652-1710), admirador de Scarlatti e autor do libreto da ópera ''[[Agrippina (òpera)|Agrippina]]'', de [[Händel]] (1709). Grimani havia conhecido os dois compositores quando ocupava o posto de embaixador do Império Austríaco junto à corte papal em [[Roma]]. O contado Scalatti com [[Roma]] permaneceu vivo mesmo após o retorno a [[Nápoles]] e o papa lhe concedeu privilégios de nobreza em 1716. Em [[Nápoles]], porém, seguiram-se diversos fracassos no campo operístico. A cidade parecia ter se cansado de sua música. Sua ópera cômica ''Il trionfo dell'onore'' (1718) não foi bem recebida pelo público da cidade. Melhor acolhida tiveram suas obras cômicas em dialeto napolitano que começavam a entrar em moda nessa época.
 
Os romanos, entretanto, o apreciaram ainda mais e foi no [[Teatro Capranica]], em Roma, que ele produziu algumas de suas melhores óperas dessa fase como ''Telemaco''(1718) e ''Marco Attilio Regolò'' (1719). Sua última ópera, ''[[La Griselda]]'' (1721), foi apresentada também no [[Teatro Capranica]], sob o patrocínio do príncipe Francesco Ruspoli (1672-1731). Data do mesmo ano uma [[Missa (música)|missa]] para coro e orquestra, composta em honra a [[Santa Cecília]] sob encomenda do cardeal Troiano Acquaviva (1696-1747). Desde então, a obra de Scarlatti começou a cair no esquecimento e seu estilo passou a ser eclipsado pela nova geração de compositores líricos que emergia, incluindo nomes como [[Leonardo Leo]] (1694-1744), Leonardo Vinci (1690?-1730), Johann Adolf Hasse (1699-1783) e Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736).