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'''Numa e a Ninfa'',' foi um [[romance]] escrito por [[Lima Barreto]] em 3 de junho de 1911 pela Gazeta da Tarde do Rio de Janeiro.
 
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''Numa e a Ninfa'',foi um romance escrito por [[Lima Barreto]] em 3 de junho de 1911
pela Gazeta da Tarde do Rio de Janeiro.
 
=={{Ligações externas}}==
==Resumo==
*[http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000156.pdf Livro no Portal DomínioPúblico.gov.br]
Numa Pompílio de Castro era um deputado, casado com uma bela mulher, Gilberta. Na Câmara, ele não começou de forma brilhante. Eleito por influência do sogro, o Senador Neves Cogominho, Numa não discursava bem nem apresentava bons projetos. Era um deputado medíocre. A esposa, moça inteligente e ambiciosa, logo percebeu que o marido era medíocre e ficou muito contrariada. Mas conformou-se e prometeu que o ajudaria no que pudesse. Um dia, Numa chegou em casa nervoso. O presidente da câmara exigiu que ele fizesse um discurso no dia seguinte. E ele não fazia idéia do que abordar. Culta e informada, Gilberta encontrou a saída: ela mesma escreveria o discurso. Desse dia em diante, a incompetência de Numa acabou. Com Gilberta escrevendo os discursos e projetos, ele logo passou a ser respeitado entre os políticos. Todos julgaram que, com o tempo, o rapaz tinha adquirido maturidade e competência. Daí por diante, o sucesso de Numa só aumentou. Não havia questão em debate na Câmara sobre a qual ele não falasse, não desse o seu parecer, sempre sólido, sempre brilhante, mantendo a coerência do partido, mas aproveitando idéias pessoais e visões novas. Em pouco tempo, já estava apontado para ministro. Um dia, Numa foi convocado para fazer outro discurso importante. Correu à Gilberta e implorou que ela lhe ajudasse mais uma vez. Gilberta pediu alguns livros sobre o assunto que abordaria e pediu que Numa a deixasse sozinha e em paz para escrever o discurso. O deputado assim o fez. Quando chegou a madrugada, Numa ficou com pena da mulher, fechada na biblioteca e trabalhando por ele. Foi até lá e, pela fresta da porta, descobriu algo surpreendente: quem escrevia os discursos não era Gilberta! Era o amante dela, um primo. Numa ficou doido de ciúmes. Pensou em entrar na biblioteca e matar os dois. Mas então lembrou da possibilidade de ser ministro. Voltou pé ante pé para o quarto e aceitou ser “corno” em troca de uma carreira de sucesso.
 
[[Categoria:Romances do Brasil]]