Paulino José Soares de Sousa: diferenças entre revisões

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'''Paulino José Soares de Sousa''', o '''visconde de Uruguai com grandezahonras de Uruguai[[grandeza]]''', ([[Paris]], [[4 de outubro]] de [[1807]] — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[15 de julho]] de [[1866]]) foi um [[político]] [[brasilbrasileiro]]eiro nascido na [[França]].
 
De pai brasileiro, fez os primeiros estudos no [[Maranhão]] e cursou até o quarto ano de [[Direito]] em [[Universidade de Coimbra|Coimbra]]. Preso em [[Portugal]] por motivos políticos, ao sair da cadeia retornou ao Brasil e concluiu seu curso em [[1831]], na [[Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo|Faculdade de Direito de São Paulo]]. Iniciou a vida pública na [[magistratura]], sendo [[juiz de fora]] na cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] e, depois, [[ouvidor]] da comarca. Chegou a [[Desembargadordesembargador]] da [[Relaçãorelação]] da [[Município Neutro da Corte|Corte]], em [[1852]], aposentando-se como Ministro[[Anexo:Lista de ministros do Supremo Tribunal Federal|ministro]] do [[Supremo Tribunal Federal|Supremo Tribunal de Justiça]], em [[1857]].
 
Em [[1836]], fora eleito [[Deputadodeputado]] pelo [[Rio de Janeiro]], sendo no mesmo ano nomeado [[Presidente (província)|presidente da província]]. Em maio de [[1840]], recebeu a [[Ministério da Justiça (Brasil)|pasta da Justiça]], caindo com o Ministérioministério um mês depois, por força da [[Golpe da Maioridade|proclamação da maioridade]] de [[Pedro II do Brasil|D. Pedro II]]. No ano seguinte, retornou à pasta da Justiça, na qual permaneceu até [[1843]]. No cargo, promoveu a reforma do [[Código de Processo Penal (Brasil)|Código do Processo Criminal]] e enfrentou a [[Revolução Liberal de 1842|a revolta dos liberais]] em [[São Paulo]] e [[Minas Gerais|Minas]]. Foi [[Ministério das Relações Exteriores (Brasil)|Ministroministro dos Negócios Estrangeiros]] de [[1843]] a [[1844]] e de [[1849]] a [[1853]], tendo tratado da extinção do [[Tráfico de escravos para o Brasil|tráfico de escravos]] e da guerra contra [[Manuel Oribe|Oribe]] e [[Juan Manuel de Rosas|Rosas]], também conhecida como [[guerra do Prata]].
 
Foi Senador[[Senado Federal do Brasil|senador do Império]] em [[1849]], na bancada do [[Partido Conservador (Império do Brasil)|Partido Conservador]] e [[Conselho de Estado|Conselheiroconselheiro de Estado]] em [[1853]]. Recebeu o título de '''Viscondevisconde de Uruguai''' no ano seguinte, acrescido com as honras de [[grandeza]].
 
Em [[1855]] foi enviado a Paris para tratar da questão do [[Oiapoque]] e de problemas de [[limites]] do Brasil com a [[Guiana Francesa]].
 
É ainda hoje considerado um dos maiores juristas[[jurista]]s brasileiros, especialmente na área do [[Direito Público]] e [[Direito Constitucional|Constitucional]]. Publicou diversos trabalhos parlamentares e jurídicos, entre os quais ''Ensaio sobre o Direito Administrativo'' ([[1862]]) e ''Estudos Práticos sobre a Administração das Províncias no Brasil'' ([[1865]]).
 
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{{Caixa de sucessão
|título=[[Anexo:Lista de ministros das Relações Exteriores do Brasil|Ministro dasdos RelaçõesNegócios ExterioresEstrangeiros do Brasil]]
|anos=[[1843]] — [[1844]]
|antes=[[Honório Hermeto Carneiro Leão]]
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{{Caixa de sucessão
|título=[[Anexo:Lista de ministros das Relações Exteriores do Brasil|Ministro dasdos RelaçõesNegócios ExterioresEstrangeiros do Brasil]]
|anos=[[1849]] — [[1853]]
|antes=[[Pedro de Araújo Lima]]