Freenet: diferenças entre revisões

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Mário Henrique (discussão | contribs)
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Freenet foi originalmente criada por Ian Clarke. De acordo com Clarke a Freenet visa prover liberdade de expressão através de uma rede P2P com grande proteção do anonimato.
 
Uma exposição sobre P2P não estaria completa sem mencionar a Freenet. A prioridade da Freenet é a liberdade de expressão e o anonimato. Para obter isso, a comunicação entre os nós é encriptada, assim como a informação armazenada em cada nó. O usuário contribui com um pedaço do seu HD, mas ele não sabe o que exatamente está armazenado lá.
 
A rede responde adaptativamente a padrões de uso, replicando dinamicamente a informação para que ela fique mais próxima de onde ela é mais requisitada -- o que tem sido chamado de transparent lazy replication. Isso otimiza o uso da banda e tem implicações que vão muito além do simples compartilhamento de arquivos.
 
A Freenet pretende ser um novo paradigma para a Internet. Quanto à questão do copyright, Ian Clarke é radical:
 
"O problema central do copyright é que o seu cumprimento exige o monitoramento das comunicações, e você não pode ter garantia de liberdade de expressão se alguém está monitorando tudo o que você diz.(...)
 
Você não pode garantir liberdade de expressão e cumprir a lei de copyright. É por essa razão que a Freenet, um sistema projetado para proteger a liberdade de expressão, tem de impedir o cumprimento do copyright."
 
Atualmente, a Freenet tem sérios problemas de interface com o usuário. Dos projetos P2P que tem por aí, a Freenet é o menos "usável":
 
"Você pode ver o que ela pode vir a ser algum dia, mas no momento, ela não é muito útil: a instalação é desajeitada, e não há nenhum cliente bem-acabado. É difícil descobrir quais outros nós estão on-line; quando você acha um nó, é difícil descobrir o seu conteúdo; e uma vez achado o conteúdo, não existe um jeito de discernir a sua qualidade."
 
Mas, tecnicamente, é um dos mais interessantes. E dos mais promissores.