Roberto de Craon: diferenças entre revisões

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Destaca-se como um brilhante organizador e faz da [[Templários|Ordem do Templo]] a maior autoridade dos [[Estados Cruzados]] do Oriente. Seu papel de líder é muito importante e consegue em 29 de Março de 1136 que o Papa [[Inocêncio II]] mediante a [[Bula Pontifícia|bula]] ''Omne datum optimum'' conceder inúmeros privilégios à Ordem, assim os templários são excluídos do pagamento do dízimo e não mais estão sob jurisdição eclesiástica (o que significa que a Ordem possui seus próprios clérigos), e são autorizados a ter estampada a cruz sobre seus mantos brancos, que se tornou a imagem popular de um cruzado.
 
Roberto de Craon não teve tanto êxito no terreno militar. Recém-eleito, derrotou [[Zengi]] o [[emir]] de [[Aleppo]], mas permitiu seus cavaleiros saquear postos inimigos, facilitando o retorno de Zengi que os destrói. Roberto Autorizou templariostemplários [[espanhóis]] a liderar uma expedição naval com cerca de 70 navios contra [[Lisboa]], mas também terminou em derrota. Em 1140 os templarios resistiram heroicamente a um exército turco numericamente superior na Batalha de Tecua. Em 1143, após longas negociações entre [[Raimundo Berengário IV]] (o [[Conde de Barcelona]] e um templário) a missão da Ordem na Península Ibérica foi definido. Segundo [[Guilherme de Tiro]], Roberto participou do [[São João de Acre|Conselho do Acre]], durante a [[Segunda Cruzada]] em 1148, mas de acordo com o obituário de [[Reims]], morreu em janeiro de 1147 (1149 segundo outras fontes), e foi sucedido por [[Everard des Barres|Everaldo de Barres]], em abril daquele ano.
 
==Notas==