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melhor descrição de Black Elk e da Native American Church
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Movimentos indígenas como os denominados ''[[Pow-wow]]'' (''Dream Dance'' de 1879) e [[Dança dos Fantasmas|''Dança dos Espíritos'' (''Ghost Dance'') of 1890]] que reuniram dezenas de distintas etnias em torno de líderes religiosos como [[Alce Negro]], o famoso [[curandeiro]] - [[vidente]] (Wičháša) Oglala -[[Sioux]] e/ou [http://en.wikipedia.org/wiki/John_Wilson_(Caddo) John Wilson] índio Cado-Delaware e [http://en.wikipedia.org/wiki/Quanah_Parker Quanah Parker] (Comanche) iniciadores da [http://en.wikipedia.org/wiki/Native_American_Church Igreja Nativa Americana] resultante do movimento social ocorrido no final do século XIX denominado [[Peiote|''Peiotismo'']], têm como premissa, segundo Lanternari, <ref>Lanternari, Vittorio. As religiões do oprimidos. SP, Perspectiva, 1974</ref> uma defesa contra os efeitos desmoralizadores do impacto da colonização européia exploradora de suas terras e conquista de sua autonomia (independência).
 
Fenômenos semelhantes, também conhecidos como movimentos messiânicos ou nativistas já se registraram do Brasil, descritos como "Santidades indígenas" dos índios tupis guaranis, sendo uma das mais famosas a conhecida como "Santidade do Jaguaribe" nos finais do séc. XVI. Nascimento <ref>Nascimento, Marco Tromboni de S. O tronco da Jurema, ritual e etnicidade entre os povos indígenas do nordeste, o caso Kiriri. Savador, Ba, Dissert. de Mestrado em Sociologia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, 1994</ref> analisando o retorno à utilização do ritual de uso da [[Jurema (árvore)|jurema]] (uma [[leguminosa]]s com propriedades [[Droga alucinógena|psicoativas]]), entre os índios [[Cariris|Kiriris]] do nordeste do Brasil, denominado "[[Toré]]", numocorrido simultaneamente ao processo de reorganização social e de legalização de suas terras, nos coloca que a "eficácia étnica" da reutilização desse ritual decorreu não apenas do reconhecimento externo, da população de "brancos" que passara a saber de sua existência, mas igualmente e talvez em maio medida, de seu reconhecimento interno, ou seja, pela adesão dos agentes às crenças mágico - religiosas envolvidas no ritual. Sua hipótese é que sobre essa base é que se articulamarticularam os significados que o "Toré" queteve opara toréreafirmação teveétnica parado grupo. Sendo a reafirmação étnica apenas a face simbólica de um processo de reorganização concreta do grupo. (Nascimento, o.c. p.37).
 
{{Referências}}