Ênio (mitologia): diferenças entre revisões

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'''Ênio''' (em [[língua grega|grego]] Ένυώ, 'horror') é uma personagem da [[mitologia grega]]. Era uma antiga [[deusa]] conhecida pelo [[epíteto]] de «Destruidora de Cidades» e frequentemente representada coberta de [[sangue]] e levando armas de guerra. Filha de [[Zeus]] e [[Hera]], e em algumas versões, filha de [[Eris]], com frequência é retratada junto a [[Fobos (mitologia)|Fobos]] e [[Deimos (mitologia)|Deimos]] como acompanhante de [[Ares]], o deus chefe da guerra, e dizia-se que era tanto sua amante como sua irmã, e em versões menos aceitas é até sua mãe.
 
Em [[Tebas]] e [[Orcômeno]] se celebrava um festival chamado Όμολώϊα em homenagem a [[Zeus]], [[Deméter]], [[Atena]] e Enio, e dizia-se que Zeus havia recebido o epíteto ''Homoloios'' de [[Homolois]], uma sacerdotisa de Enio ([[Suidas]] ''Homolois''). Uma estátua de Enio, feita pelos filhos de [[Praxíteles]], encontrava-se no templo de Ares em Atenas ([[Pausanias de Lidia|Pausanias]] i.8§5). Além de tudo isso, ela apaixonou-se perdidamente por [[Oberon]], deus da escuridão, filho de Hades. Ênio também era a mensageira de Hades, o pai de Oberon e senhor dos mortos. Também era conhecida como ''destruidora da civilização''. Como deusa da guerra, Ênio é responsável por liderar a destruição de cidades, sendo quase sempre a companheiro de Ares na batalha e descrita como "suprema na guerra". Durante a queda de Troia, Ênio infligiu horror e morte, ao lado de Éris, Fobos e Deimos, os dois filhos de Ares. Não teve filhos com Oberon, sendo ele o único ser a que se entregou, pois diferente de outros deuses, Ênio acreditava que humanos eram inferiores para ocorrerem relações, deste modo ela apenas confraternizava com mortais quando era extremamente necessário, como em guerras.
''Ênio'' pode ser um hipocorístico feminino de Enyálios, como se chamava um deus da guerra. Tal deus era diversas vezes associado a um famoso grito de guerra. Este último já aparece no período micênico sob a forma Enuwarijo e trata-se, provavelmente, de divindade pré-helênica.
 
Em [[Tebas]] e [[Orcômeno]] se celebrava um festival chamado Όμολώϊα em homenagem a [[Zeus]], [[Deméter]], [[Atena]] e Enio, e dizia-se que Zeus havia recebido o epíteto ''Homoloios'' de [[Homolois]], uma sacerdotisa de Enio ([[Suidas]] ''Homolois''). Uma estátua de Enio, feita pelos filhos de [[Praxíteles]], encontrava-se no templo de Ares em Atenas ([[Pausanias de Lidia|Pausanias]] i.8§5). Além de tudo isso, ela apaixonou-se perdidamente por [[Oberon]], deus da escuridão, filho de Hades. Ênio também era a mensageira de Hades, o pai de Oberon e senhor dos mortos. Também era conhecida como ''destruidora da civilização''. Como deusa da guerra, Ênio é responsável por liderar a destruição de cidades, sendo quase sempre a companheiro de Ares na batalha e descrita como "suprema na guerra". Durante a queda de Troia, Ênio infligiu horror e morte, ao lado de Éris, Fobos e Deimos, os dois filhos de Ares. Não teve filhos com Oberon, sendo ele o único ser a que se entregou, pois diferente de outros deuses, Ênio acreditava que humanos eram inferiores para ocorrerem relações, deste modo ela apenas confraternizava com mortais quando era extremamente necessário, como em guerras.
 
Sua equivalente na [[mitologia romana]] era [[Bellona (mitologia)|Bellona]].