Armand Jean du Plessis de Richelieu: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Luckas-bot (discussão | contribs)
Linha 26:
== Biografia ==
 
O Cardeal era filho de François du Plessis, [[senhor]] de Richelieu e de Suzanne de La Porte.
Chefiando o Conselho do rei, ou ''[[Conseil d'État]]'', desde [[1624]], Armand Jean du Plessis, Cardeal, Duque de Richelieu, tinha levado a nobreza a se rebelar. Combateu também com eficácia os [[protestante]]s do interior do país e seus aliados ingleses. Depois do sítio de [[La Rochelle]] e do [[Edito de Alès]], pouco restava da antiga grandeza dos protestantes franceses. Richelieu desejava assegurar a tranquilidade da França nas fronteiras e se dispôs portanto a combater os [[Habsburgos]], católicos, que governavam a [[Espanha]] de um lado da fronteira e os Estados austríacos do outro. Assim, o cardeal se aliou a protestantes alemães que combatiam o Imperador.
 
Chefiando o Conselho do rei, ou ''[[Conseil d'État]]'', desde [[1624]], Armand Jean du Plessis, Cardeal, [[Duque]] de Richelieu, tinha levado a nobreza a se rebelar. Combateu também com eficácia os [[protestante]]s do interior do país e seus aliados ingleses. Depois do sítio de [[La Rochelle]] e do [[Edito de Alès]], pouco restava da antiga grandeza dos protestantes franceses. Richelieu desejava assegurar a tranquilidade da França nas fronteiras e se dispôs portanto a combater os [[Habsburgos]], católicos, que governavam a [[Espanha]] de um lado da fronteira e os Estados austríacos do outro. Assim, o cardeal se aliou a protestantes alemães que combatiam o Imperador.
 
Era mais do que podia suportar por que ele era pequeno no partido católico na corte! Tal partido se reagrupou ao redor da Rainha mãe, [[Maria de Médicis]], e do irmão do Rei, [[Gastão, Duque d'Orleães]]. No dia 10 de novembro, em seu palácio do [[Luxemburgo]], que hoje é a sede do Senado, Maria de Médicis convocou o filho, o repreendeu, pediu que abandonasse Richelieu. O Cardeal, reconhecendo a importância da entrevista, tentou entrar na sala mas Maria de Médicis tinha recomendado aos guardas manter as portas fechadas. Uma porta entreaberta apareceu, porém, e Richelieu conta em suas Memórias: "''Dieu s'est servi de l'occasion d'une porte non barrée qui me donna lieu de me défendre lorsqu'onf tâchait de faire conclure l'exécution de ma ruine''". Ou seja: "''Deus se serviu da ocasião de uma porta destrancada para que eu pudesse me defender quando se tramava minha ruína''".
Linha 39 ⟶ 41:
 
E em nome da razão de Estado, com apoio do Rei, Richelieu pode realizar as guerras que bem entendia. Apoiou os [[protestantes]] da [[Alemanha]] na guerra religiosa que ficará conhecida como [[Guerra dos Trinta Anos]] e comprometerá diretamente a França por sua declaração de guerra à Espanha. O conflito só será resolvido pelos [[tratados de Westfália]], consagrando a marginalização da Alemanha por dois séculos.
 
Apesar de pertencer à [[nobreza]], Richelieu provinha de uma [[família]] com pouca posses e com parcas ligações na [[corte]], no entanto elevou os Plessis a um grau [[aristocracia|aristocrático]] bastante elevado. A sua irmã Nicole du Plessis casou com o [[marquês]] de Brézé, tendo a filha destes recebido o [[título]] ducal de Fronsac e casado com o [[Príncipe de Sangue|príncipe]] [[Luís II de Bourbon-Condé]]. A outra [[irmã]] do Cardeal, Françoise du Plessis, casou com o senhor de Pont-Courlay, tendo o filho destes casado com a [[barão|baronesa]] de Pont (filha do marquês de Guémadeuc), que por sua vez tiveram um filho, Armand-Jean du Plessis, que herdou o título de duque de Richelieu.
 
[[Ficheiro:Louis XIII Richelieu devant La Rochelle.jpg|thumb|Richelieu com Luís XIII.]]