Leão V, o Armênio: diferenças entre revisões

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== Vida ==
Leão era filho do [[patrício]] Bardas, de origem [[arménia]]. Prestou serviço sob o comando do general rebelde Bardanes Turcos, cujo partido abandonou a favor de [[Nicéforo I]]. O imperador recompensou-o com dois palácios, mas mais tarde exilou-o por ser ter casado com a filha de outro rebelde, o patrício Arsaber. Chamado por [[Miguel I Rangabe]] em [[811]], Leão tornou-se governador do ''[[thema]]'' Anatólioda [[Anatólia]] e saiu-se bem na guerra contra os [[Árabesárabes]] em [[812]]. Leão sobreviveu à batalha de [[Batalha de Versinikia|Versinikia]] em 813 por ter fugido do campo de batalha, mas ainda assim tirou partido desta derrota para obrigar Miguel I a abdicar do trono a seu favor em [[11 de Julho]] de [[813]].
 
Com [[Constantinopla]] sujeita a cerco terrestre por [[Krum da Bulgária|Krum]], Leão V tornou-se imperador numa situação precária para o império. Propôs negociar em pessoa com o invasor e tentou fazê-lo cair numa emboscada. O estratagemestratagema falhou, e embora Krum tivesse abandonado o cerco da cidade, capturou e despovoou [[Adrianopla]] e [[Arcadiópolis]] ([[Lüleburgaz]]). Quando Krum morreu na Primaveraprimavera de [[814]], Leão V derrotou os [[Búlgarosbúlgaros]] nos arredores de ([[Nesebar]]) e os dois Estados firmaram pazes para 30 anos em [[815]].
 
Como a política [[Iconódulos|iconódula]] dos seus antecessores estava associada com as derrotas às mãos dos Búlgarosbúlgaros e dos Árabesárabes, Leão V reinstituiu a [[iconoclastia]] depois de depôr o [[patriarca de Constantinopla]] [[Patriarca Nicéforo I|Nicéforo I]] e de convocar um [[Concílio de Constantinopla (815)|sínodo para Constantinopla em 815]]. O imperador utilizou a sua política iconoclasta para confiscar os bens de iconódulos e de mosteiros[[mosteiro]]s, tais como o rico mosteiro de [[Studios]], cujo influente [[abade]] [[iconódulos|iconódulo]], [[Teodoro de StudiosEstudita]] mandou para o exílio.
 
Leão V nomeou comandantes militares competentes de entre os seus próprios antigos camaradas de armas, incluindo [[Miguel II de Bizâncio|Miguel, o Amoriano]] e [[Tomás, o Eslavo]]. Também perseguiu os [[Paulicianismo|Paulicianospaulicianos]]. Quando Leão mandou encarcerar Miguel por suspeitas de conspiração, este último fugiu da prosão e organizou o assassinato do imperador na catedral de [[Hagia Sofia|Santa Sofia]] no dia de [[Natal]] de [[820]].
 
Leão estava a rezar sozinho diante do altar, com guardas no exterior da igreja. Os conspiradores disfarçaram-se de padres e de monges, comandados por Miguel, que tinha sido libertado pelos seus partidários apenas horas antes dos acontecimentos. Leão ainda tentou defender-se dos atacantes com uma grande cruz de madeira numa mão e um [[:wikt:turíbulo|turíbulo]] na outra, mas o imperador acabou por sucumbir aos ferimentos. Miguel foi imediatamente aclamado imperador, enquanto as grilhetas ainda pendiam dos seus pulsos.
 
== Família ==
Leão V, com a sua mulher [[Teodósia (esposa de Leão V)|Teodósia]], filha do patrício Arsaber, teve vários filhos, dos quais se conhece somente um:
* Simbácio, rebaptizado [[Constantino (filho de Leão V)|Constantino]], co-imperador de 814 a 820.
 
* Simbácio, rebaptizado Constantino, co-imperador de 814 a 820.
 
== Bibliografia ==