Brahma Kumaris: diferenças entre revisões

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O Raja Yoga que é comumente conhecido ao redor do mundo foi comparado e sistematizado por um sábio indiano, [[Patanjali]], por volta de dois mil anos atrás. Também é conhecido como [[Ashtanga Yoga]]; isto é, o ''Yoga de Oito Partes'', referindo-se às oito partes em que está dividido. Apesar de ele enfatizar que o objeto do yoga seja estabelecer a alma em sua natureza verdadeira, ele atribui pouca importância ao papel principal de [[Deus]] na prática do yoga. Apesar de em seu “[[yoga-sutras]]” (tratado sobre o yoga), Deus é apresentado com um ser especial, o imortal, aquele que não nasce, o professor supremo e original, em nenhum momento Patanjali afirma que o objeto do yoga é forjar uma ligação mental com esta alma suprema. O yoga é meramente colocado como uma forma de concentrar e controlar as várias modificações da mente. Para ele, Deus é apenas uma dos muitos objetos possíveis da concentração.
 
Segundo Patanjali, duas das oito partes que desenvolvem a concentração e que são a meta do yoga são “''asanaásana''” (postura física) e “''pranayanapránáyáma''” (controle da respiração). Contudo, existe uma má conceituação que, a fim de disciplinar a mente, o indivíduo tenha que primeiro disciplinar o corpo e controlar os sentidos. Para aqueles que praticam RajaRája Yoga, existe a experiência que, ao primeiro disciplinar o vaguear da mente e estabilizar-se na consciência da verdadeira identidade do ser, automaticamente há o controle sobre os [[órgãos do sentido]].
 
É um esforço muito pessoal, já que acontece no nível do ser interior. Assim, pode ser praticado por pessoas de qualquer convicção religiosa e até por aqueles sem nenhuma. Afinal de contas, antes de ser um [[cristão]], [[budista]], [[judeu]] ou [[muçulmano]], cada um simplesmente é um ser. A [[meditação]] Raja Yoga opera no nível do ser e de seu relacionamento com Deus.