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==História==
Em
Wagner tinha então 27 [[ano]]s. Já tinha composto a sua primeira ópera, [[Die Feen|As Fadas]], em [[1833]], aos 23 anos, e a sua segunda ópera, [[Das Liebesverbot|O Amor Proibido]], em [[1834]] aos 24 anos. A estréia de Rienzi, dirigida pelo [[maestro]] Karl Gottlieb Reißiger, ocorreu no Teatro da Corte de Dresden, no dia [[20 de Outubro]] de [[1842]]. Apesar da ópera ter durado cerca de [[seis]] longas [[horas]] (contando com os intervalos), o [[sucesso]] foi retumbante e marcou, para sempre, a [[vida]] de Wagner.
| Paolo Orsini (nobre) || [[barítono]]
|-
| Cardeal Raimondo (legado [[
|-
| Baroncelli (amigo de Rienzi) || [[tenor]]
== Sinopse ==
=== Abertura ===
'''Cena I'''
Uma rua à noite, com a [[
'''Cena II'''
Amanhece. As pessoas saem de suas casas saudando aquele dia especial (''Gegrüßt, gegrüßt sei, hoher Tag!''). Um órgão soa dentro da igreja, e o povo se ajoelha. Um coro, também da igreja, pede que todos despertem para o dia cuja luz tirará Roma das trevas (''Erwacht, ihr Schläfer nah und fern''). As portas da igreja se abrem e dela sai Rienzi, trajando armadura completa. O povo o saúda com entusiasmo. Rienzi exalta a renovação de Roma (''Erstehe, hohe Roma, neu!'') e anuncia que, como protetor de Roma, assegurará a liberdade e a lei. O povo o reconhece como seu rei, mas Rienzi diz que não quer ser rei, pois deseja que o povo continue livre. Sugere, então, que o reconheçam como um tribuno, título com o qual é prontamente aclamado.
=== Ato II ===
'''Cena III'''
Uma pomposa cerimônia. Um banquete foi preparado. Rienzi saúda os nobres e diplomatas de todas as partes da Itália (''Im Namen Roms seid mir gegrüßt!''). Sem dar mais detalhes, Adriano recomenda a Rienzi que tome cuidado. Uma apresentação começa, uma peça, pantomima e balé: [[
=== Ato III ===
O cenário é de preparação para a batalha, com símbolos bélicos em toda parte. Ouvem-se os sinos de guerra. Rienzi, de armadura, está acompanhado de Irene, e diz que é o dia de purgar as afrontas (''Der Tag ist da''). O povo está armado e pronto para o combate. Quando Rienzi vai dar o sinal de ataque, chega Adriano, que em vão tenta detê-lo. Rienzi e seu exército partem ao som de um coro geral de entusiasmo guerreiro. Adriano fica sozinho com Irene, que tenta impedir que ele vá à batalha. Enquanto rezam, ajoelhados, o ruído do combate cessa. Logo se ouvem os sons da vitória de Rienzi. Este retorna e anuncia a vitória (''Heil, Roma, dir!''). Os vitoriosos trazem os cadáveres de Colonna e Orsini, entre outros. Ao ver o pai morto, Adriano jura vingança contra Rienzi (''Geschieden sind wir denn fortan''). Rienzi faz pouco caso e sai com seus seguidores em triunfo rumo ao capitólio.
=== Ato IV ===
'''Cena I'''
Numa rua diante da [[
'''Cena II'''
Surge a comitiva de Rienzi, este em traje de gala e com Irene. Ao passar pelos conspiradores, Rienzi lhes pergunta se não irão ao festejo (''Ihr nicht beim Feste?''). Constrangidos, os nobres abrem passagem para a comitiva. Ouve-se o ''Te Deum'' entoado pelos sacerdotes dentro da igreja (''Vae, spem nullam maledictus''), cujo tom tétrico causa horror a Rienzi e ao povo. Enquanto Rienzi sobe os degraus para a igreja, Raimondo o impede de prosseguir dizendo que ele não poderá entrar porque foi excomungado, assim como todos os seus seguidores. O povo, assustado, foge. Raimondo e os religiosos entram na igreja, e suas portas se fecham; nelas está afixada a bula que contém a excomunhão de Rienzi. Adriano diz a Irene que Rienzi e seus seguidores estão amaldiçoados, e pede que ela fuja com ele, mas ela permanece com Rienzi. Adriano diz que Irene morrerá junto com Rienzi.
=== Ato V ===
A praça diante do capitólio. Multidões surgem violentamente com tochas e gritos em respeito ao édito da Igreja (''Herbei! Herbei!''). O povo está revoltado com Rienzi, que surge de armadura na varanda do capitólio e pede calma. O povo grita que ele não deve ser ouvido, mas apedrejado. Rienzi pede aos revoltosos que se recordem da paz e da liberdade que conseguiu para eles. Baroncelli grita que Rienzi está tentando enganá-los. A multidão ateia fogo ao capitólio. Rienzi então diz suas últimas palavras: “''Enquanto as sete colinas de Roma existirem, enquanto a cidade eterna não perecer, vocês verão Rienzi voltar!''” (''Nas apresentações originais, as palavras finais de Rienzi são amargas e pessimistas: “Que a cidade seja amaldiçoada e destruída! Desintegre-se e seque, Roma! Seu povo degenerado assim deseja.” Todavia, para a apresentação de 1847, em Berlim, Wagner as substituiu por aquela outra retórica, mais positiva.'') Rienzi e Irene estão abraçados em meio às chamas, e o povo os apedreja. Chega Adriano, que, fora de si, invade as chamas em busca de Irene. Ao entrar no capitólio, a torre onde estavam Rienzi e Irene desaba sobre ele, sepultando todos os três.
=={{Ligações externas}}==
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