Tupolev Tu-160: diferenças entre revisões

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Muito se têm especulado sobre se o '''Tu-160''' é uma cópia disfarçada do [[B-1 Lancer|Rockwell B-1A]], se não existem dúvidas quanto a ser uma resposta directa ao seu desenvolvimento, o mesmo já não se pode afirmar quanto à sua aparente semelhança quando observados com um olhar mais atento. Os recursos das duas aeronaves apenas em teoria podem ser comparáveis, exteriormente ambos utilizam a mesma asa de geometria variável e a mesma integração asa fuselagem, tudo o resto é diferente mesmo a filosofia de utilização. O '''TU-160 Blackjack''' é muito maior é mais pesado e é 79% mais potente é ainda mais rápido em altitude, [[mach]] 2,05 contra [[mach]] 1,2 do [[B-1 Lancer]]. O '''Tu-160''' foi projectado para optimizar o alcance, tanto em alta altitude usando velocidade de cruzeiro supersónica, ou em penetração de muita baixa altitude, ou ainda um misto de ambas as atitudes de voo em função da missão.<ref>{{citar livro|autor=Yefim Gordon|título=Tupolev TU-160 Blackjack|editora=Midland Publishing|ano=2003|páginas=113|id=ISBN 1857801474}}</ref><br />
[[File:Tu-160.jpg|230px|left|thumb|Tu-160 no Moscow air show de 2001]]
Apesar de ter mais de dez metros de comprimento que o [[B-1 Lancer|B-1B]] a [[assinatura radar]] do '''Tu-160''' é inferior, devido ao extremo apuramento aerodinâmico que o coloca na sua classe, como o mais perfeito bombardeiro jamais construído, exceptuando o [[B-2 Spirit]].<ref>{{citar livro|autor=Bill Gunston & Peter Gilchrist|título=Jet Bombers: From the Messerschmitt Me 262 to the Stealth B-2|editora=Osprey Aerospace|ano=1993|páginas=287|id=ISBN 1855322587}}</ref><br />
 
Bombardeiros '''Tu-160''' voaram durante um exercício militar (em [[Abril]] de [[2006]]), através do sector [[Ártico]], controlado pelos [[Estados Unidos]], sem que fossem detectados, quer pelo [[radar]] quer visualmente. "Eles simplesmente foram incapazes de nos detectarem", palavras proferidas pelo [[Tenente-General]] Igor Khvorov, comandante das forças de bombardeiros estratégicos da [[Rússia]].<ref>{{citar web|url=http://www.flightglobal.com/articles/2006/04/24/206145/russians-claim-bomber-flights-over-us-territory-went.html|título=Russians claim bomber flights over US territory went undetected|autor=Flight International|data=|publicado=24/04/06|acessodata=Março 2011}}</ref> <ref group="nota">O sucesso desta missão convenceu as autoridades Russas a encomendarem mais dois novos TU-160. Foi ainda decidido fazer investimentos na melhoria da camuflagem do TU-160, ao invés da pesquisa de soluções furtivas (stealth). Nos Estados Unidos foi ordenada uma inspecção rigorosa ao sucedido, tendente a apurar as causas da não detecção de aviões hostis em espaço aéreo sensível, desconhecem-se os resultados, ou não foram tornados públicos. </ref><br />
 
Outro contraste entre as duas aeronaves reside na capacidade do '''Tu-160''' transportar todas as suas armas em compartimentos internos, sejam nucleares ou convencionais o que não sucede com o [[B-1 Lancer|B-1B]], principalmente após a conversão da função de bombardeiro nuclear para convencional. onde a quase totalidade das armas são transportadas em até seis suportes externos.<ref>{{citar livro|autor=Bill Gunston & Peter Gilchrist|título=Jet Bombers: From the Messerschmitt Me 262 to the Stealth B-2|editora=Osprey Aerospace|ano=1993|páginas=287|id=ISBN 1855322587}}</ref><br />
Finalmente em aviônicosaviónicos e equipamentos de voo o [[B-1 Lancer|B-1B]], possuiparece grandester vantagensalguma vantagem, conforme atestam pilotos Russos e Ucranianos., Algunsaparentemente alguns equipamentos do '''Tu-160''' sofrem de confiabilidade ou possuem limitações operacionais impostas por alguns modos de voo.<ref>{{citar livro|autor=Yefim Gordon|título=Tupolev TU-160 Blackjack|editora=Midland Publishing|ano=2003|páginas=113|id=ISBN 1857801474}}</ref> <ref group="nota">Aparentemente esta situação foi já resolvida com o programa de modernização desenvolvido desde 2006.</ref> <br />