Leôncio: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 27:
Durante a prisão de Leôncio a guerra contra os Árabes recrudesceu, contra os objectivos de Justiniano. Por isso libertou Leôncio e pô-lo no comando do themes Heládico, mas Leôncio organizou imediatamente uma revolta contra o imperador. Com o auxílio da facção dos [[Azuis]], do [[patriarca de Constantinopla]] [[Calínico I de Constantinopla|Calínico I]] e da sua própria fama como militar, Leôncio rapidamente triunfou e depôs Justiniano, exilando-o em [[Quérson]] na [[Crimeia]] (depois de ter mandado cortar-lhe o nariz).
 
Durante o seu impopular reinado, Leôncio evitou qualquer actividade militar, tentando reoganizar o império; esta inactividade e a postura defensiva levaram a que Abd al-Malik enviasse uma expedição para tomar [[Cartago]], que caiu em [[697]]. Leôncio enviou então o almirante [[João o Patrício]] para reconquistar Cartago; embora tivesse conseguido conquistar o porto e a maior parte da cidade, reforços árabes repeliram as suas forças até [[Creta]]. Receosos do castigo que Leôncio lhes infligiria, os soldados revoltaram-se contra João e aclamaram [[Tibério III|Tibério Apsimar]], o [[drungário]] dos Cibireotas, e declararam-se contra Leôncio em 698; tiveram êxito em tomar Constantinopla uma vez que a cidade varrida pela peste lhes abriu as portas. O imperador foi deposto, mutilado por Tibério III, e aprisionado no mosteiro de Psamátion em [[Constantinopla]]. Leôncio veio a ser exibido pelas ruas da cidade e executado quando Justiniano II foi restaurado em 705.
 
== Bibliografia ==