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Com a [[guerra civil no Al-Andalus]], desde que o [[califa]] [[Hisham II]] foi obrigado a abdicar em [[1009]] até a abolição formal do califado em [[1031]] sucedem-se no trono de [[califado de Córdova|Córdova]] nove califas, das dinastias omíada e [[hammudidas|hammudida]], no meio de uma anarquia total que se reflete na independência paulatina das taifas de [[taifa de Almeria|Almeria]], [[Reino de Múrcia|Múrcia]], [[Alpuente]], [[Arcos de la Frontera|Arcos]], [[taifa de Badajoz|Badajoz]], [[Carmona]], [[Taifa de Denia|Denia]], [[Reino de Granada|Granada]], [[Huelva]], [[Taifa de Morón|Morón]], [[Taifa de Silves|Silves]], [[taifa de Toledo|Toledo]], [[Tortosa]], [[Taifa de Valência|Valência]] e [[Taifa de Saragoça|Saragoça]]. Quando o último califa [[Hisham III]] é deposto e proclamada em [[Córdova (Espanha)|Córdova]] a república, todas as ''cora'' (províncias) de [[Al-Andalus]] que ainda não se independentizaram autoproclamam-se independentes, regidas por clãs [[árabes]], [[berberes]] ou [[eslavos]].
 
As razoesrazões encontravam-se em problemas profundos. Por um lado, as lutas pelo trono do califado não faziam senão reproduzir as lutas internas que sempre assolaram o emirato e o califado por causas raciais (árabes, berberes, muladis ou eslavos, escravos livres de origem centro-europeia ou do norte peninsular). Também influíam a maior ou menor presença populacional moçárabe, a ânsia independentista das áreas com maiores recursos econômicos, bem como a agoniante pressão fiscal necessária para financiar o custo dos esforços bélicos.
 
Cada taifa foi identificada a princípio com uma família, clã ou dinastia. Assim surgem a taifa dos [[amirida]] (descentes de [[Almançor]]) em Valência; a dos [[tuyibidas]] em Saragoça; a dos [[Aftásidas]] em Badajoz; a dos [[birzalidas]] em [[Carmona]]; a dos [[ziridas]] em Granada; a dos [[hamádidas]] em [[taifa de Algeciras|Algeciras]] e [[taifa de Málaga|Málaga]]; e a dos [[abádida]] em [[Sevilha]]. Com o passo dos anos, as taifas de [[taifa de Sevilha|Sevilha]] (que conquistara toda a Andaluzia ocidental e parte da oriental), [[taifa de Badajoz|Badajoz]], [[taifa de Toledo|Toledo]] e [[Taifa de Saragoça|Saragoça]], constituíam as potências islâmicas peninsulares.
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* '''[[Taifa de Lisboa|Lisboa]]''': 1022-? (para [[Badajoz]])
* '''[[Taifa de Lorca|Lorca]]''': 1051-91 (Almorávidas); 1240-65 (Castela)
* '''[[Taifa de Málaga|Málaga]]''': 1026-57/58 ([[Taifa de Granada|Granada]]); 1073-90 (Almorávidas); 1145-53 (Almóadas)
* '''[[Taifa de Menorca|Menorca]]''': 1228-87 (Aragão)
* '''[[Taifa de Mértola|Mértola]]''': 1033-91 (Almorávidas); 1144-45 (para Badajoz); 1146-51 (Almóadas)
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== Bibliografia ==
* GUICHARD, Pierre ; Soravia, Bruna; ''Los reinos de taifas : fragmentación política y esplendor cultural'' (2005). Editorial Sarriá (Málaga) ISBN 84-95129-92-2
* REILLY, Bernard F; ''Cristianos y musulmanes (1031-1157)'' .1992 . Editorial Crítica. ISBN 84-7423-555-3
* VIGUERA, María Jesús; ''Los reinos de Taifas''. 2007. RBA Coleccionables. ISBN 84-473-4815-6
* VIGUERA, María Jesús; coord. ''Los reinos de taifas''. 1999. Espasa-Calpe. ISBN 84-239-5000-X