Parábola do Banquete de Casamento: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Interpretação
m Wikificando
Linha 1:
[[File:Teachings_of_Jesus_28_of_40._invitation_to_the_great_banquet._Jan_Luyken_etching._Bowyer_Bible.gif‎|thumb|260px|right|O Grande Banquete.]]
 
A [[Parábola do Banquete de Casamento]] (ou [[Parábola do Grande Banquete]] ou [[Parábola da Festa de Casamento]] ou [[Parábola do Casamento do Filho do Rei]]) é uma [[Parábola de Jesus]] encontrada no [[Novo Testamento]], em [[Mateus]] 22:1-14 e [[Lucas]] 14,15-24. Uma variante da [[Parábola]] também aparece no não canônico [[Evangelho de Tomé]] (64). <ref>''Gospel of Thomas'': [http://www.gnosis.org/naghamm/gthlamb.html Lamb translation] and[http://www.gnosis.org/naghamm/gosthom.html Patterson/Meyer translation].</ref>
 
==Narrativa==
Linha 40:
==Interpretação==
 
A [[escatológica]] imagem de um [[casamento]] também ocorre na [[Parábola do Servo Fiel]] e na [[Parábola das Dez Virgens]]. Aqui se inclui a extensão do convite original (para os judeus[[Judeus]]) para incluir também os [[gentios]]. <ref name="Stein">Robert H. Stein, ''[http://books.google.com/books?id=x3bwi3Y_JMgC&pg=PA82 An Introduction to the Parables of Jesus]'', Westminster John Knox Press, 1981, ISBN 0664243908, pp. 82-91.</ref> Em Lucas, o convite é estendido em particular para os "pobres, os aleijados, os cegos e os coxos" (Lucas 14:21), evidenciando preocupação explícita para os "pobres e marginalizados".<ref name="Stein"/>
 
As metas da parábola são os religiosos que já não têm tempo para [[Deus]], eles são representadas pelas pessoas que aceitaram o convite, mas quando a comida está pronta afirmam que estão ocupados demais para aparecer. <ref name="RTF">[[R. T. France]],''[http://books.google.com/books?id=ttTgacXnLV8C&pg=PA312 The Gospel According to Matthew: An introduction and commentary]'', Eerdmans, 1985,ISBN 0802800637, pp. 312-313.</ref>
 
Em Mateus, a parábola segue imediatamente a [[Parábola dos Lavradores Maus]], ao qual está vinculada. <ref name="BBS">Bernard Brandon Scott,''[http://books.google.com/books?id=wtphytF1ePQC&pg=PA161 Hear Then the Parable: A commentary on the parables of Jesus]'', Fortress Press, 1989, ISBN 0800624815, pp. 161-168.</ref> Esta ligação ajuda a explicar o tratamento do homem sem roupa de casamento. <ref name="BBS"/>
 
[[Agostinho]] sugeriu que as roupas do casamento ou roupa nesta parábola foram fornecidos pelo hospedeiro, mas isso é improvável que seja a implicação pretendida. <ref name="RTF"/> Ele também interpretou a peça como um símbolo do amor , <ref>[[Augustine of Hippo]],[http://www.newadvent.org/fathers/160345.htm Sermon 45 on the New Testament].</ref> uma interpretação não aceita mesmo em tempos medievais.<ref>David Paul Parris, ''[http://books.google.com/books?id=nOglAQAAIAAJ Reception Theory and Biblical Hermeneutics]'', Pickwick Publications, 2008, ISBN 1556356536, p. 250.</ref> Martin[[Martinho LutherLutero]] sugeriu que a peça representou o próprio [[Cristo]]. <ref>John Nicholas Lenker,''[http://books.google.com/books?id=j05r62Qj49gC&pg=PA234#v=onepage&q&f=false The Precious and Sacred Writings of Martin Luther]'', 1905 (reprinted by BiblioLife, 2009, ISBN 1115363646, p. 234).</ref> [[João CalvinoCalvin]] aludiu a outras interpretações, ao comentar:
 
 
<bloquecode>
:Quanto à roupa de casamento , é a fé, ou é uma vida santa? Esta é uma polêmica inútil. Para a fé não pode ser separada das boas obras, nem boas obras procedem de qualquer outra fonte do que da fé. <ref>[[John Calvin]], [http://www.ccel.org/ccel/calvin/calcom32.ii.xxxii.htmlCommentary on Matthew, Mark, Luke - Volume 2].</ref> </bloquecode>
 
No Evangelho de Tomé, a parábola "torna-se uma exortação contra os assuntos de negócios e uma vida de ganho." <ref name="BBS"/>