Concílio de Basileia-Ferrara-Florença: diferenças entre revisões

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=== Concílio novamente transferido para Florença ===
[[Ficheiro:Union 1439.jpg| thumb| direita| 300px| Bula de União da Igreja Católica com a Igreja Ortodoxa Grega.<br><small>Assinada pelo imperador [[João VIII Paleólogo]]</small>]]
Com problemas financeiros e sob o pretexto de que a [[peste bubônica|peste]] estava se espalhando pela região, tanto os latinos quanto os gregos concordaram em transferir o concílio para Florença<ref>Stuart M. McManus, 'Byzantines in the Florentine polis: Ideology, Statecraft and ritual during the Council of Florence', ''The Journal of the Oxford University History Society'', 6 (Michaelmas 2008/Hilary 2009), pp. 4-6</ref>. Continuando os trabalhos ali a partir de janeiro de 1439, o concílio fez diversos progressos numa fórmula intermediária, ''"ex filio"''. Nos meses seguintes, um acordo foi alcançado sobre a doutrina ocidental do [[purgatório]] e um retorno às prerrogativas pré-cisma do Papado. Em 6 de junho, um acordo foi assinado pelo [[ José II de Constantinopla|Patriarca José II de Constantinopla]] e todos os bispos orientais, exceto [[Marcos de Éfeso]], que mantinha que Roma continuava em heresia e cisma. Aparentemente, o Grande Cisma estava terminado. Porém, após a morte de José II apenas dois dias depois, os gregos insistiram que a ratificação pela Igreja Ortodoxa se daria apenas pelo acordo de um sínodo oriental<ref>O acordo do patriarca não é mandatório sobre toda a [[Igreja Ortodoxa]] (ele não tem os mesmos poderes que o [[papa]] tem sobre o a [[Igreja Católica]]).</ref>. Quando voltaram para casa, os bispos orientais descobriram que o seu acordo com o ocidente era amplamente rejeitado pela população, pelos monges e pelas autoridades civis (que a notável exceção dos imperadores, que permaneceram fiéis ao acordo até a [[queda de Constantinopla]] duas décadas depois). A união assinada em Florença jamais foi aceita pelas Igrejas Ortodoxas.
 
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