Regina Braga (atriz): diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 27:
A [http://www.terra.com.br/istoegente/99/reportagem/regina_braga.htm atriz] acumula, em sua formação, o curso da [[Escola de Arte Dramática]], estágios realizados na França e junto à formação em psicodrama. Estréia profissionalmente em 1967 no espetáculo [[A Escola de Mulheres]], de [[Molière]], direção de [[Isaias Almada]] para o Núcleo 2 do [[Teatro de Arena]]. Participa, em 1970, de [[A Cantora Careca]], de [[Eugène Ionesco]], encenação de [[Antônio Abujamra]]; [[A Longa Noite de Cristal]], de [[Oduvaldo Vianna Filho]], e [[O Interrogatório]], de [[Peter Weiss]], encenações de [[Celso Nunes]]. Com o mesmo diretor, em 1971, é a vez de [[E Se a Gente Ganhar a Guerra?]], de [[Mario Prata]]. Seu primeiro destaque surge em [[Coriolano]], de [[William Shakespeare]], ao lado de [[Paulo Autran]], em 1974. No ano seguinte, em [[Equus]], de [[Peter Shaffer]], novas colaborações com [[Celso Nunes]]. Boas oportunidades surgem nas encenações de [[Bodas de Papel]], de [[Maria Adelaide Amaral]], sendo dirigida por [[Cecil Thiré]], em 1978 e em [[Patética]], de [[João Ribeiro Chaves Netto]], em 1980. Em 1983 protagoniza [[Chiquinha Gonzaga]], [[Ó Abre Alas]], também de [[Maria Adelaide Amaral]], para o [[Teatro Popular do Sesi]], trabalho que lhe rende diversos prêmios. Em 1986, é dirigida por [[Marcio Aurelio]], em [[O Segundo Tiro]], de [[Robert Thomas]].
 
Cresce em prestígio na peça [[http://zbrosson.free.fr/1-relacao/relacao1.jpg Uma Relação tão Delicada]], de [http://fr.wikipedia.org/wiki/Loleh_Bellon Loleh Bellon], com direção de [http://www.williampereira.art.br/curriculo-frances.asp William Pereira], tradução de [http://zbrosson.free.fr Zélia Do Vale Resende Brosson], em 1989, ganhando o [[Prêmio Molière]] de melhor atriz. Em 1996 retorna ao palco, ao lado de [[Toni Ramos]], para uma versão de [[Cenas de um Casamento]], baseado no roteiro de [[Ingmar Bergman]]. Em 1998, interpreta [[Amanda Wingfield]] de À [[Margem da Vida]], de [[Tennessee Williams]], encenação de [[Beth Lopes]] e, no ano seguinte, como a protagonista do solo Um Porto para [[Elizabeth Bishop]], centrado na vida da poeta norte-americana que viveu alguns anos no Brasil, texto de [[Marta Góes]].
 
A atriz participa, ao longo de toda sua carreira, de expressivos trabalhos na TV e no cinema. Sua atuação em [[Um Porto para Elizabeth Bishop]] leva o crítico [[Sérgio Coelho]] a comentar:<ref>COELHO, Sérgio. Sob olhar estrangeiro: Bishop define Brasil. Folha de S.Paulo, São Paulo, 15 jun. 2001. Ilustrada, p. E2</ref> {{quote|''"Uma partitura complexa e fecunda então, que teve a felicidade de ser composta para uma atriz que parece atingir sua maturidade plena. Regina Braga domina com tranquilidade todas as sutilezas requeridas: a perda progressiva do sotaque, que realça o sabor de cada palavra ao tingir de exótico nosso cotidiano; a entrega do corpo ao medo, ao álcool, ao deslumbre feliz; a riqueza de contrastes no ritmo, quando o grito diante da morte logo dá lugar ao relato contido do suicídio de Lota Soares, sua grande paixão."''}}