Pedro Fernández de Castro e Andrade: diferenças entre revisões

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==Relação com o [[Século de Ouro]] e mecenato==
Em 1598, o conde buscava uma pessoa de valia que lhe ajudasse nos seus assuntos pessoais; deu com [[Lope de Vega]], quem passou ao seu serviço. Assim, um dos escritores de mais relevância do século de ouro tornar-se-ia no secretário pessoal do Conde.''"Eu, que tantas vezes aos seus pés, qual cão fiel, tenho dormido''", diria Lope numa célebre epístola.
 
Foi um importante mecenas de grandes escritores da sua época, como [[Luis de Góngora]] ''(em cuja obra podemos encontrar múltiplos sonetos e poemas dedicados ao conde ou à sua cidade de [[Monforte de Lemos|Monforte]])'' ou [[Miguel de Cervantes]], quem lhe dedicou a sua obra ''Los trabajos de Persiles y Segismunda'', a segunda parte do [[Quixote]], as ''Novelas exemplares'', e as Comédias e ''entremeses'', além dos irmãos [[Lupercio Leonardo de Argensola|Argensola]], e de [[Francisco de Quevedo|Quevedo]].
 
São múltiplas as cartas, poemas, dedicatórias e outros testemunhos que revelam o grau de apreço da elite intelectual pelo conde, e através delas conhecemosé conhecida a amizade, que transcendia a pura relação mecenas-artista, com [[Cervantes]] e [[Lope de Vega]] entre outros.
 
Também o economista napolitano [[Antonio Serra]] lhe dedicou a sua obra ''Breve trattato delle cause che possono far abbondare li regni d'oro e d'argento dove non sono minire'' ("Breve tratado das causas que podem fazer abundar o ouro e a prata nos reinos que não têm minas", [[1613]]), escrita emna prisão (que compartia com o filósofo [[Tommaso Campanella]], por uma conjura para independentizar a [[Calábria]]). O Nápoles dessa época foi um centro cultural de primeira ordem, que contava com a presença de artistas da talha de [[Caravaggio]] e [[José de Ribera]].
 
==Obra literária e luta pelos direitos da [[Galiza]]==