Constança Manuel: diferenças entre revisões

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{{Ver desambig|prefixo=Se procura|a condessa de Atalaia com o mesmo nome|Constança Manuel, condessa de Atalaia}}
 
[[Ficheiro:PeterIofPortugal.jpg|thumb|right|200px|<center>D. [[Pedro I de Portugal]]</center>]]
'''Constança Manuel''' (c. [[1318]] - [[13 de Novembro]] de [[1345]]) foi uma nobre [[Reino de Castela|castelhana]], rainha de [[Lista de rainhas de Leão|Leão]] e [[Lista de rainhas de Castela|Castela]], consorte do [[infante]] [[Pedro I de Portugal|D. Pedro de Portugal]] e mãe do rei [[Fernando I de Portugal|D. Fernando de Portugal]].
 
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Foi combinado assim novo [[casamento]] com o [[Pedro I de Portugal|infante D. Pedro]], irmão de Maria de Portugal e seu primo afastado (a mãe de Pedro, [[Beatriz de Castela, Rainha de Portugal (1293)|Beatriz de Castela]], era bisneta de [[Fernando III de Castela]]). D. João Manuel tinha «um ensejo de compensar o procedimento do seu soberano»,<ref name="NobPt1" /> no matrimónio da filha com o infante português.
 
[[Ficheiro:Alfonsoxialgeciras.jpg|thumb|left|200px|Estátua de [[Afonso XI de Castela]] em [[Algeciras]]]]
O rei castelhano teria disfarçado seu descontentamento e consentiu o casamento por procuração, mas não permitiu que Constança saísse de [[Reino de Castela|Castela]]. A cerimónia teve lugar no [[Convento de São Francisco]] em [[Évora]], a [[6 de Fevereiro]] de [[1336]]. Estavam presentes o infante D. Pedro e os seus pais e, por parte de Constança, Fernão e Lopo Garcia. O [[dote]] da [[noiva]], quantia de vulto, foi ajustado em 300 mil dobras.
 
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O romance de Pedro e Inês tinha implicações políticas: a influência que os irmãos desta, Álvaro Pires de Castro e Fernando de Castro, passaram a ter sobre o infante. Quando nasceu [[Luís de Portugal]], primeiro varão de D. Pedro, Constança convidou Inês para ser a madrinha. De acordo com os preceitos da [[Igreja Católica]] de então, a relação entre os [[padrinho]]s e os pais do [[baptismo|baptisando]] era de parentesco moral, e o seu amor seria quase [[incesto|incestuoso]].
 
[[Ficheiro:8- Rainha D. Inês - A Morta.jpg|thumb|200px|D. [[Inês de Castro]]]]
Mas Luís morreria em uma semana, o que fez aumentar as desconfianças em relação a Inês de Castro. O romance [[adultério|adúltero]] continuaria, vivido às claras, até que D. [[Afonso IV]] exilou a nobre galega em [[Alburquerque]], na fronteira espanhola, em [[1344]].