Comunicação ciberespacial: diferenças entre revisões

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A '''Comunicação Ciberespacialciberespacial''' apresenta a capacidade de grande escala da [[Comunicaçãocomunicação de massa]], ou seja, pode atingir diversos receptores simultaneamente mas o público não é mais anônimo, o que permite a personalização do conteúdo para a cada [[receptor]] e suas necessidades. Entretanto a comunicação no ciberspaço também é do tipo um-para-um, onde a personalização torná-se estratégia aos publictários e permite um diálogo de maior proximidade com os interesses particulares do usuário.
 
A invenção do termo ''cyberspace'' é atribuído ao escritor de [[ficção-científica]] norte-americano [[William Gibson]], em sua obra "[[Neuromancer]]", de 1982. Gibson utilizou o termo para definir uma rede de computadores futurista, utilizada conectando-se a mente diretamente a ela. Um mundo virtual, não tangível, paradoxal; algo como um céu onde cada estrela representa um foco de atividade. O ciberespaço é um ambiente "contido" na Internet, e não sinônimo desta (Omar Kaminski, 2000)<ref name="(Omar Kaminski, 2000)">KAMINSKI, Omar. A Internet e o ciberespaço. Jus Navigandi, Teresina, ano 5, n. 46, 1 out. 2000. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/1770>. Acesso em: 20 ago. 2011.</ref>.
Na comunicação ciberespacial, o retorno do receptor é maior e ganha uma nova denominação: [[interatividade]]. A comunicação ciberespacial se apresenta como comunicação de massa ao atingir um grande público e como [[comunicação interpessoal]] ao se apresentar como uma via de duas mãos. O ciberespaço combina as vantagens dos dois sistemas anteriores [...] Permite, ao mesmo
tempo, reciprocidade e a partilha de um contexto. Trata-se de comunicação conforme um dispositivo todos para todos. (LÉVY, 1999, p. 207)
 
O espaço cibernético, mudou o modo da [[comunicação social]] nos diversos campos da atividade humana, é o que pode-se chamar de sociedade em rede. Um exemplo disto são as empresas virtuais que tem como base a internet. Com o ciberespaço constituiu-se um novo espaço de sociabilidade que é não-presencial e que possui impactos importantes na produção de valor, nos conceitos éticos e morais e nas relações humanas.
A palavra Ciberpacial ou Ciberespaço foi inventada pelo escritor norte-americano Willian Gibson em sua obra “Neuromancer” em 1982.
Para Gibson o ciberespaço definia uma rede de computadores futuristas.
 
O ciberespaço abriga milhares de grupos de discussão (os "''news groups'' ou [[grupo de notícias]]"). Os grupos de discussão podem usar o formato de fórum, rede social e outros.<ref name="(LÉVY, 1999, p. 207)">LÉVY, Pierre. A revolução contemporânea em matéria de comunicação. Org. MENEZES, Francisco; SILVA, Juremir Machado da. Para Navegar no Século XXI. EDIPUCRS: Porto Alegre, 1999.</ref>
O Ciberespaço é composto por redes de comunicação onde circulam informações digitais em diversos formatos e dispositivas, ou pode-se definir como uma inclusão da sociedade em rede, onde os fluxos geram uma relação social.
Entre os meios de comunicação ciberespacial, destaca-se a internet.
 
Na comunicação ciberespacial, o retorno do receptor é maior e ganha uma nova denominação: [[interatividade]]. A comunicação ciberespacial se apresenta como comunicação de massa ao atingir um grande público e como [[comunicação interpessoal]] ao se apresentar como uma via de duas mãos. O ciberespaço combina as vantagens dos dois sistemas anteriores [...]e Permitepermite, ao mesmo
== Livros ==
tempo, reciprocidade e a partilha de um contexto. Trata-se de comunicação conforme um dispositivomodelo todoscomunicacional paradenominado todos-todos.<ref name="(LÉVY, 1999, p. 207)" />
* LÉVY, Pierre. A Revolução Contemporânea em Matéria de Comunicação. Org. MENEZES, Francisco e SILVA, Juremir Machado da. Para Navegar no Século XXI. EDIPUCRS: Porto Alegre, 1999.
 
"O ciberespaço vem crescendo através de grandes movimentos internacionais de jovens que estão ávidos a explorar novas formas de comunicação, pois estamos vivendo cada vez mais novos espaços de comunicação [...] cabe apenas a nós explorar as potencialidades mais positivas deste espaço nos planos econômico, político, cultural e humano" (LÉVY, 2001, p. 11).<ref name="(Lévy, 2001)">LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2001.</ref>
 
Para [[Pierre Lévy]], a cibercultura expressa o surgimento de um novo universal, diferente das formas culturais que vieram antes dele no sentido de que ele se constroi sobre a indeterminação de um sentido global qualquer. Precisamos, de fato, colocá-la dentro da perspectiva das mutações anteriores da comunicação.<ref name="(Lévy, 2001)" />
 
A inteligência coletiva favorece a cibercultura e ao mesmo tempo é um veneno para quem dela não faz uso, mas ninguém pode participar completamente pois é muito vasta e multiforme e pode ser um remédio para quem mergulha em seus turbilhões e controlam-se no meio de suas correntes. A cibercultura tem um traço imutável que é a tendência de "criar sistemas", a tensão rumo ao universal que é um vazio sem conteúdo particular, pois se contenta em colocar em contato um ponto qualquer com qualquer outro (LÉVY, p. 111).
 
{{Referências}}
 
[[Categoria:Sociologia]]