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[[FicheiroImagem:Mr and Mrs William Hallett.jpg|thumb|Costumes, sociabilidades, representação, um dos muitos objetos de estudo da '''História Cultural'''. <small> <br>''Mr. and Mrs. William Hallett'' <br>[[Thomas Gainsborough]] ([[1785]]), <br> [[National Gallery]], Londres</small>]]
'''História cultural''' (do termo [[Língua alemã|alemão]] ''[http://de.wikipedia.org/wiki/Kulturgeschichte Kulturgeschichte]'' ou ''Kulturhistorik''), ao menos em sua definição comum a partir da [[década de 1970]], frequentemente combina as abordagens da [[antropologia]] e da [[história]] para olhar para as tradições da [[cultura popular]] e interpretações [[cultura]]is da experiência histórica e humana. ElaA história cultural ocupa-se sobrepõe,com ema suapesquisa abordagem,e aorepresentação movimentode [[França|francês]]determinada dacultura ''[[históriaem dasdado mentalidades]]''período e lugar. Ela não se dedica diretamente à chamadahistória ''[[Novapolítica ou à história oficial História]]''de países ou regiões. Na França,história umcultural dosa expoentescronologia maisnão conhecidosé datão '''Históriarelevante Cultural'''quanto foina [[Rogerhistoriografia Chartier]]política.
 
== Conceito ==
== História cultural no Brasil ==
O conceito de uma "História da Cultura" nos remete ao fim do século XVIII e baseia-se na crença do [[Iluminismo]] de que deve-se observar e estudar a contínua e permanente evolução (ou desenvolvimento) da humanidade, inclusive elementos e comportamentos decorrentes do acaso ou ainda inconscientes. Fazem parte também da vasta gama de fontes de estudo da história cultural, portanto, muitos referenciais cotidianos. O historiador [[Peter Burke]], em seu livro "''O que é História Cultural?''", divide a histórica cultural em quatro fases:
No [[Brasil]], esta abordagem interdisciplinar teve seus pródromos com o filólogo e historiador [[João Ribeiro]], na sua [[História do Brasil (João Ribeiro)|História do Brasil]], de [[1901]],<ref>{{citar web|url=http://www.filologia.org.br/revista/36/06.htm |titulo=João Ribeiro: entre História, Gramática e Filologia |autor=Roosevelt Araújo da Rocha Júnior |data=|publicado=[http://www.filologia.org.br/revista/ Revista Philologus, Ano 12, nª 36] |acessodata=16/10/2010 }}</ref> e foi desenvolvida pelos trabalhos do antropólogo [[Gilberto Freyre]] (''[[Casa-Grande & Senzala]]'', [[1933]]) e do historiador [[Sérgio Buarque de Holanda]] (''[[Raízes do Brasil]]'', [[1936]]).
 
* 1ª - A clássica, entre 1800 e 1950
A [[Associação Nacional de História]] – ANPUH, desde o ano [[2000]], organiza um grupo de trabalho dedicado ao estudo da '''História Cultural'''. Fundado em [[Porto Alegre]], o Grupo de Trabalho Nacional de '''História Cultural''' inicia suas atividades durante a III Jornada de '''História Cultural''' da ANPUH/RS.
* 2ª - História Social da Arte, que começou na década de 1930
* 3ª - História da Cultura Popular, surgida na década de 1960
* 4ª - Nova História Cultural, a partir da década de 1980
 
São elementos da história cultural: as relações familiares, a língua, as tradições, a religião, a arte e algumas ciências. Nesse ínterim, analisando a gama heterogênea de subsídios que compõe a história cultural, afirma-se que a mesma se trata de uma matéria interdisciplinar, ou ainda, multidisciplinar, visto que abarca várias fontes científicas de estudo, tais como: etnologia, geografia, antropologia, literatura, economia, entre outras. Por esta razão, vários autores que não são especificamente historiadores, contribuíram de maneira substancial para o desenvolvimento da História Cultural, sobretudo em suas duas últimas fases. Pode-se citar como exemplos que auxiliaram na construção dessa nova teoria cultural os autores [[Mikhail Bakhtin]], [[Norbert Elias]], [[Michel Foucault]] e [[Pierre Bourdieu]].
A professora [[Sandra Jatahy Pesavento]], da UFRGS, foi a primeira coordenadora nacional do GT Nacional de '''História Cultural''' desde a sua criação até a data de seu falecimento em 29 de março de 2009. Atualmente a coordenação do GT está sob a responsabilidade da professora Rosangela Patriota, da [[Universidade Federal de Uberlândia]].
 
A história cultural se sobrepõe, em sua abordagem, ao movimento [[França|francês]] da ''[[história das mentalidades]]'' e à chamada ''[[Nova História]]''. Na França, um dos expoentes mais conhecidos da '''História Cultural''' foi [[Roger Chartier]].
=== Simpósios ===
* 2002 - I Simpósio Nacional de História Cultural (PUC-RS), no período de 2 a 5 de setembro. A conferência de abertura foi feita pelo historiador italiano [[Carlo Ginzburg]], contando também com o historiador francês Jacques Leenhardt e a historiadora argentina Sandra Gayol.
* 2004 - II Simpósio Nacional de História Cultural (Fundação Casa de Rui Barbosa, CPDOC/FGV e UFRJ), entre os dias 13 e 17 de setembro. Participaram Serge Gruzinski (EHESS/Paris), Roger Chartier (EHESS/Paris), Jacques Leenhardt (EHESS/Paris), Chiara Vangelista (Università degli Studi di Torino), Sandra Gayol (UNGS-Conicet) e Frédérique Langue (EHESS/Paris).
* 2006 - III Simpósio Nacional de História Cultural (UFSC, em Florianópolis). Com a participação internacional de Sabina Loriga (EHESS/Paris), Jacques Leenhardt (EHESS/Paris), Fernando Catroga (Universidade de Coimbra), Chiara Vangelista (Universidade de Gênova) e Roberto Vecchi (Universidade de Bologna).
* 2008 - IV Simpósio Nacional de História Cultural – Sensibilidades e Sociabilidades (Universidade Católica de Goias) - Com a participação de Jacques Leenhardt (EHESS/Paris), Chiara Vangelista (Universidade de Gênova), além de Rosalina Estrada Arroz (Instituto de Ciências Sociales y Humanidades – México) e Vitório Cappelli (Università Della Calabria)
* 2010 - V Simpósio Nacional de História Cultural realizado em Novembro de [[2010]], na Universidade de Brasília.
 
A antropologia é uma ciência jovem, porém a compreensão do homem e das obras por ele produzidas alcançou profundos significados como, por exemplo, a necessidade de perceber as semelhanças, a grande diversidade de modos de existência do homem.
=== Publicações ===
 
* História Cultural – Experiências de Pesquisa (organização: Sandra Pesavento, Porto Alegre: EDUFRGS, 2003);
Os antropólogos culturais estudam as maneiras e descobertas para fazer frente a seus problemas, tais estudiosos da cultura procuram compreender como determinado modo pode atingir determinado fim. Tentar determinar como formas estabelecidas de tradição se transformam com o decorrer do tempo, e com o uso da influência da herança cultural.
* Escrita – Linguagens – Objetos (organização: Sandra Pesavento, Bauru/SP: EDUSC, 2004);
 
* História e Linguagens – Texto, Imagem, Oralidade e Representação (organização: Sandra Pesavento, Mônica Pimenta Velloso e Antônio Herculano Lopes, Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006);
Segundo Herskovits esta preocupação pela cultura acha-se presente em qualquer aspecto particular da existência humana que possa ser objeto de interesse imediato para um antropólogo.<ref NAME="HERSKOVITS" />
* Imagens na História – Objetos de História Cultural (organização: Alcides Freire Ramos, Rosangela Patriota e Sadra Pesavento, São Paulo: Hucitec, 2008);
 
* Sensibilidades e Sociabilidades: Perspectivas de Pesquisa (organização: Sandra Jatahy Pesavento; Maria Amélia de Alencar; Élio Cantalício Serpa; Heloísa Selma Fernandes Capel; Eliézer Cardoso Oliveira; Eduardo Gusmão Quadros; Maria Madalena Queiroz; Euzébio Fernandes de Carvalho. Goiânia: Editora UCG, 2008);
O homem vive em várias dimensões no espaço, ambiente natural, e exerce uma interminável influência. É membro de uma sociedade com seus companheiros, cooperando entre eles para a manutenção de seu grupo, porém o homem não é único. O que distingue o homem dos outros animais é a cultura, que reúne tudo isso, proporcionando assim ao homem o meio de adaptar-se as complexidades do mundo em que nasceu.
* Olhares sobre a História: Culturas – Sensibilidades – Sociabilidades (organização: Alcides Freire Ramos, Maria Izilda Santos Matos e Rosangela Patriota, São Paulo: Hucitec, 2010).
 
Há muitas definições de cultura. Entre elas Herskovits destaca que cultura é a parte do ambiente feito pelo homem, nela está implícita que a vida do homem transcende em dois cenários: o habitat natural e seu ambiente social<ref NAME="HERSKOVITS">HERSKOVITS, Melville J. ''Man and his works, the science of cultural anthropology''. Traduzida da 8.ª Ed. em Inglês por Maria José de Carvalho e Helio Bichels, 1948.</ref>. Para entender a natureza essencial da cultura é preciso entender que cultura é universal na experiência do homem, que ela é estável e também dinâmica, que está em constante mudança e que cultura enche e determina amplamente o curso de nossas vidas e raramente interfere no pensamento consciente.
 
== História cultural como memória social ==
Levar em conta a história como memória cultural é algo que não se pode definir com tanta certeza e nem se definir se essa memória é individual ou coletiva. Fatos históricos fazem parte da nossa memória. Mesmo quando não vivemos o ocorrido, tomamos para nós como se tivéssemos feito parte daquele fato. A história cultural é levada conosco por onde vamos, como parte daquilo que representa o nosso passado e simboliza nossas raízes. Somos levados a isso por meio de informações que recebemos e vamos agregando às nossas memórias.
 
Monumentos, datas e manifestações são o que nos fazem lembrar de fatos dos quais não participamos, mas que fazem parte de nossa vidas. O sete de setembro no Brasil, o quatro de julho nos EUA , as estátuas erguidas em homenagem aos soldados mortos na guerra, a crença trazida da África pelos negros, - são muitos os exemplos que nos fazem transcender do campo de memória coletiva para nossa memória individual, nos tornando parte do fato. Nossa memória individual é construída por aquilo que historiadores chamam de "Lei dos Avós". Embora essa lei tenha sido duramente criticada, por se achar que os avós não vivem tempo suficiente para transmitir aos seus netos a importância de se conservar e disseminar as tradições.
 
Como existe a chamada memória social, existe também a amnésia social, que consiste na situação em que nos “forçam” a esquecer o passado, por exemplo quando um governante decide apagar algo que manche sua administração. Um caso notório na história é o do rei Luís XIV, que mandava fazer medalhas para comemorar os principais acontecimentos do Reino. Ele mandou fazer uma medalha pela completa destruição da cidade de Heidelberg em [[1693]], porém quando foram compilar essas medalhas a de Heidelberg “sumiu”, por acreditarem que esta manchava o reinado de Luís XIV.
 
Nem sempre o que é apagado da história oficial é esquecido pela memória social, que continua a agregar a certas coisas os mesmos fatos que foram apagados por aquela. Um exemplo disso foi notado na Bulgária, onde o nome de uma via pública (12 de novembro) foi mudado para 1º de maio, porém persistiu sendo ainda chamado pelas pessoas pelo seu antigo nome.
 
A análise de memória social e memória individual é um tanto ilusória quanto fascinante, pois não pode se analisar uma sem a outra, visto que ambas estão ligadas, formando a história e cultura de um povo.
 
== História da cultura e História cultural ==
A análise entre Cultura e a História inclui diversas teorias sociais e filosóficas existentes. Muitos e variados são os problemas de métodos em que o historiador ouse andar em territórios ainda misteriosos da História da Cultura. O autor Falcon (2002 p.57) brinca: "E começar pela pergunta que fará a esfinge: E quem garante que a Cultura tem realmente História?". Sendo que se a Cultura tenha mesmo uma história, qual o objetivo da História da Cultura? <ref>FALCON, Francisco J. C. ''História Cultural, Uma nova visão sobre a sociedade e a cultura'', 2002.</ref>
 
Sabemos que história é feita atráves de historiadores, seguindo sempre um conhecimento histórico a partir de uma noção ou conceito sobre aquela determinada "História-realidade", utilizando pressupostos ou até mesmo memórias tendo assim uma relação entre conhecimento e realidade, transformando-se em uma produção histórica.
 
Hoje em dia a Cultura vem perdendo seu conceito. Historiadores e filósofos entendem que a cultura não possui transparência de significação, por isso utilizam descrições e contribuições da Antropologia e da Etnologia. Na realidade a Cultura tem um reconhecimento de um nome aplicável a um campo semântico, e tal como, em contínuo processo de ampliação e complexificação.
 
A história da cultura ou ''Geistgeschichte'' é baseada em conceitos hegelianos de ''Volksgeist e Zeitgeist'' - um é o espirito nacional ou popular e o outro o espirito da época ou tempo, junto com o ''Weltanschauung'' - espirito da visão do mundo. Embora com alguns exageros, a história da cultura era altamente elitista e estetizante. Deixada de lado esta versão tradicional, a história da cultura muda de nome, chamando-se história cultural, tendo as perspectivas ora ambiciosas ora modestas, mas sempre concretas em termos históricos. Suas antigas concepções holísticas, teleológicas e homogeneizantes, passam a ser substituídas pela busca pela concretude e valorização do individual, autores e obras, e por abordagens embasadas na semiótica e teoria literária.
 
A História Cultural não se torna isenta nem imune a significações conflitantes, no qual sua intenção é reviver o caráter historicista entre o mundo natural e o mundo cultural. Os marxistas por sua vez tendem a identificar tal história apenas com estudos das formas de consciência social ou aspectro ideológico de superestrutura. Segundo Falcon (2002, p.75), "No momento atual, os historiadores estão em geral mais interessados na história cultural, inclusive a maioria dos que transitaram da Antropologia para a História e vice-versa. Mas isto não significa a eliminação pura ou simples, de uma história da cultura, como se viu, por exemplo, nos países da Europa Oriental nos anos 70 e 80."
 
== História cultural no Brasil ==
No [[Brasil]], esta abordagem interdisciplinar teve seus pródromos com o filólogo e historiador [[João Ribeiro]], na sua obra ''[[História do Brasil (João Ribeiro)|História do Brasil]], de [[1901]],''<ref>{{citar web|url=http://www.filologia.org.br/revista/36/06.htm |titulo=João Ribeiro: entre História, Gramática e Filologia |autor=ROCHA JÚNIOR, Roosevelt Araújo da Rocha Júnior |data=|publicado=[http://www.filologia.org.br/revista/ Revista Philologus, Ano 12, nª 36] |acessodata=16/10/2010 }}</ref>, de [[1901]], e foi desenvolvida pelos trabalhos do antropólogo [[Gilberto Freyre]] (''[[Casa-Grande & Senzala]]'', [[1933]]) e do historiador [[Sérgio Buarque de Holanda]] (''[[Raízes do Brasil]]'', [[1936]]).
 
== Cultura brasileira==
Na cultura brasileira geralmente são identificados três elementos principais: a junção do indígena, africano e europeu, influências do meio, pelas diversas atividades econômicas, pela criatividade nativa e pela incorporação de outros contextos culturais estrangeiros. "Assim, logo foram se distinguindo dois planos culturais no Brasil: o erudito, marcado pela branquidade e europeidade alienado e alienante; e o vulgar, das camadas subalternas, mais criativo, mais aberto à convivência humana e ao atendimento imediato das necessidades espirituais."
 
O Brasil colônia, diferente das etnias indígenas e africanas, alcançou através de uma civilização agrária, urbana e rural, graças as instituições sócio culturais europeias. Cresceu, então, um Brasil com dois planos culturais: um marcado pelo branco, europeu e outro criativo recheado de elementos indígenas e africanos. Foi nessa fusão criativa que o Brasil edificou a cultura brasileira.<ref>VANNUCCHI, A. ''Cultura brasileira'', 2002</ref>
 
{{Referências}}
 
== Bibliografia ==
;; Em inglês
* [[Peter Burke]], ''What is Cultural History?'' (Cambridge: Polity Press, 2004)
* ''Journal of Scholarly Publishing'', Volume 41, Number 2, January 2010, pp.&nbsp;216–240216-240.
* Dominique Kalifa, "What is cultural history now about?", in R. Gildea and A. Simonin (eds), ''Writing Contemporary History'', London, Hodder Education, 2008, p.&nbsp; 47-69.
* Rebecca Spang, '' [http://www.historycooperative.org/journals/ahr/108.1/ah0103000119.html Paradigms and Paranoia: how modern is the French Revolution]?'', American Historical Review, 108 (2003)
* Morris, I. (1999). ''Archaeology as Cultural History: Words and Things in Iron Age Greece''. Blackwell Publishing.
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* Munslow, Alun (1997). ''Deconstructing History''. Routledge. ISBN 0415131928
* Poster, M. (1997). ''Cultural history and postmodernity: disciplinary readings and challenges''. New York: Columbia University Press.
* Potter, W. J. (1996). ''An analysis of thinking and research about qualitative methods''. LEA's communication sériesseries. Mahwah, N.J.: Erlbaum.
* Melching, W., & Velema, W. (1994). ''Main trends in cultural history: ten essays''. Amsterdam: Rodopi.
* Schlereth, T. J. (1990). ''Cultural history and material culture: everyday life, landscapes, museums. American material culture and folklife''. Ann Arbor, Mich: UMI Research Press.
* Maor, E. (1987). ''To infinity and beyond: a cultural history of the infinite''. Boston: Birkhäuser
* Ritter, H. (1986). ''Dictionary of concepts in history''. Reference sources for the social sciences and humanities, no. 3. Westport, Conn: Greenwood Press.
 
;Em francês
* Philippe Poirrier (org.), ''L’Histoire culturelle : un «tournant mondial» dans l’historiographie ?'', (Dijon ; Éditions universitaires de Dijon, 2008)
* Philippe Poirrier, ''Les Enjeux de l'histoire culturelle'' (Paris: Seuil, 2004)
* [http://www.hist.umontreal.ca/cahiers/numeros/articles/26-2%20-%20Preface.pdf '''Cahiers d’Histoire''' Philippe Poirrier, « Préface. L’histoire culturelle en France. Retour sur trois itinéraires : Alain Corbin, Roger Chartier et Jean-François Sirinelli», , vol. XXVI, n° 2, hiver 2007, p. 49-59].
* Roger Chartier, ''Au bord de la falaise. L'histoire entre certitudes et inquiétude'', Albin Michel, 1998.
* Loïc Vadelorge, « Où va l'histoire culturelle ? », ''Ethnologie française'', n° 2, 2006, p.&nbsp;357-359.
* Francis Haskell, ''L'historien et les images'', Gallimard, 1995 {{ISBN|2-07-073355-6}}; en part. ''La naissance de l'histoire culturelle'', p.&nbsp;272-294.
* Jean-Pierre V.M. Hérubel, '''Observations on an Emergent Specialization: Contemporary French Cultural History. Significance for Scholarship'''
* Laurent Martin et Sylvain Venayre (dir.), ''L’Histoire culturelle du contemporain'', Nouveau Monde, 2005.
* Pascal Ory, ''L’Histoire culturelle'', PUF, 2007 [2004].
* Pascal Ory, ''La culture comme aventure. Treize exercices d'histoire culturelle'',Complexe, 2008.
* Jean-Pierre Rioux et Jean-François Sirinelli (dir.), ''Pour une histoire culturelle'', Seuil, 1997.
 
== Ver também ==
* [[Jacob Burckhardt]]
* [[Peter Burke]]
* [[Johan Huizinga]]
* [[Revista Fênix]]
{{referências}}
 
=={{Ligações externas}}==
* [http://soac.bce.unb.br/public/conferences/5/schedConfs/3/accommodation-0.pdf ''Cadernos de Resumos do V Simpósio Nacional de História Cultural'' ([[2010]])]
* [http://www.revistafenix.pro.br/fenix_5_josebarros.php BARROS, José D'Assunção. ''A História Cultural Francesa – caminhos de investigação''] in "Revista Fênix", UFU, v. 6. ano VI, n°2, maio/junho de 2009.
* [http://veredasdahistoria.kea.kinghost.net/edicao2/res.1.pdf HONOR, André Cabral. ''Em busca da Nova História Cultural de Burke] in Veredas da História. Acessado em [[5 de abril]] de [[2009]].
 
;inglês
* [http://www.culturahistorica.es/peter_burke/from_cultural_history_to_histories_of_cultures.pdf From Cultural History to Histories of Cultures, texto de [[Peter Burke]]].
* [http://www.abdn.ac.uk/isch/ International Society for Cultural History]
 
== {{Ligações externas}} ==
;espanhol
* [http://www.culturahistorica.es Portal sobre Cultura Histórica e Historiografia] {{es}}
** [http://www.culturahistorica.es/sanchez_marcos/tendencias_historiograficas_actuales.pdf Sánchez Marcos, Fernando ''Tendencias historiográficas actuales''] {{es}}
** [http://www.culturahistorica.es/peter_burke/from_cultural_history_to_histories_of_cultures.pdf From Cultural History to Histories of Cultures, texto de [[Peter Burke]]]. {{en}}
* [http://www.revistafenix.pro.br/fenix_5_josebarros.php BARROS, José D'Assunção. ''A História Cultural Francesa – caminhos de investigação''] in "Revista Fênix", UFU, v. 6. ano VI, n°2, maio/junho de 2009. {{pt}}
* [http://veredasdahistoria.kea.kinghost.net/edicao2/res.1.pdf HONOR, André Cabral. ''Em busca da Nova História Cultural de Burke] in Veredas da História. Acessado em [[5 de abril]] de [[2009]]. {{pt}}
* [http://www.abdn.ac.uk/isch/ International Society for Cultural History] {{en}}
 
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