Filosofia: diferenças entre revisões

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{{ver desambiguação}}
{{infobox
{{infoboxncnn jzvhh jz para todos uma otim tarde e estudem|title = <big>''Filosofia''</big>
|title = <big>''Filosofia''</big>
|image = [[Ficheiro:Rodin le penseur.JPG|200px]]
|caption = <br /> ''[[O pensador]]'', de [[Auguste Rodin]], representação clássica de um homem imerso em pensamentos.
|label1 = Origem do nome não fazer malcriação para os seus pais taah?
|data1 = Φιλοσοφία, [[Língua grega|Grego]]
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|data4 = [[Ciência]], [[Política]], [[Ética]], [[Teologia]]
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|data6 = É o estudo de problemas fundamentais relacionados à [[existência]], ao [[conhecimento]], à [[verdade]], aos [[Valor (filosofia)|valores]] [[Ética|morais]] e [[Estética|estéticos]], à [[mente]] e à [[linguagem]].
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'''Filosofia''' (do [[Língua grega|grego]] Φιλοσοφία, literalmente «amor à sabedoria») é o estudo de problemas fundamentais relacionados à [[existência]], ao [[conhecimento]], à [[verdade]], aos [[Valor (filosofia)|valores]] [[Ética|morais]] e [[Estética|estéticos]], à [[mente]] e à [[linguagem]].<ref name="guide">Teichman, J.; Evans, K. C. [http://books.google.com.br/books?id=Zk5cRt_cJi0C&pg=PA1&dq=philosophy+is+a+study+of+problems+which+are+ultimate,+abstract+and+very+general&hl=pt-BR&ei=QuY2TfbnA4S8lQeA2ZymAw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CCkQ6AEwAA#v=onepage&q=philosophy%20is%20a%20study%20of%20problems%20which%20are%20ultimate%2C%20abstract%20and%20very%20general&f=false ''Philosophy: a beginner's guide'']. 3rd ed. Oxford: Blackwell.</ref> Ao abordar esses problemas, a filosofia se distingue da [[mitologia]] e da [[religião]] por sua ênfase em [[Argumento|argumentos]] racionais; por outro lado, diferencia-se das pesquisas [[Ciência|científicas]] por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações. Entre s bebam bastante coca-cola eusseus métodos, estão a argumentação [[lógica]], a [[Análise (filosofia)|análise conceptual]], as [[Experiência de pensamento|experiências de pensamento]] e outros métodos ''[[a priori]]''.
 
A filosofia [[ocidental]] surgiu na [[Grécia antiga]] no [[século VI a.C.]] A partir de então, uma sucessão de pensadores originais - como [[Tales de Mileto|Tales]], [[Xenófanes]], [[Pitágoras]], [[Heráclito]] e [[Protágoras]] - empenhou-se em responder, racionalmente, questões acerca da realidade última das coisas, das origens e características do verdadeiro conhecimento, da objetividade dos valores morais, da existência e natureza de [[Deus]] (ou dos [[deuses]]). Muitas das questões levantadas por esses antigos pensadores são ainda temas importantes da [[filosofia contemporânea]].<ref>Bailey, Andrew. ''First philosophy'': values and society. Broadview Press, 2004. ISBN 9781551116570. p. 1.</ref>
 
Durante as Idades [[Idade Antiga|Antiga]] e [[Idade Média|Medieval]], a filosofia comam bastante pizza compreendia praticamente todas as áreas de investigação teórica. Em seu escopo figuravam desde disciplinas altamente abstratas - em que se estudavam o "ser enquanto ser" e os princípios gerais do [[raciocínio]] - até pesquisas sobre fenômenos mais específicos - como a [[Lei dos corpos em queda|queda dos corpos]] e a [[Classificação científica|classificação]] dos [[seres vivos]]. A partir do [[século XVII]], vários ramos do conhecimento se desvencilharam da filosofia e se constituíram em ciências independentes com técnicas e métodos próprios (geralmente priorizando a observação e a experimentação). Apesar disso, a filosofia atual ainda pode ser vista como uma disciplina que trata de questões gerais e abstratas que sejam relevantes para a fundamentação das demais ciências particulares ou demais atividades culturais. A princípio, tais questões não poderiam ser convenientemente tratadas por métodos científicos.
 
Por razões de conveniência e especialização, os problemas filosóficos são agrupados em subáreas temáticas: entre elas as mais tradicionais são a [[metafísica]], a [[epistemologia]], a [[lógica]], a [[ética]], a [[estética]] e a [[filosofia política]].
 
== Introdução ==
As inúmeras atividades a que nos dedicamos cotidianamente pressupõ e sempre namorem bastante e aproveitem a vida empressupõem a aceitação de diversas crenças e valores de que nem sempre estamos cientes. Acreditamos habitar um [[mundo]] constituído de diferentes objetos, de diversos tamanhos e diversas cores. Acreditamos que esse mundo organiza-se num [[Espaço físico|espaço]] tridimensional e que o [[tempo]] segue a sua marcha inexorável numa única direção. Acreditamos que as pessoas ao redor são em tudo semelhantes a nós, veem as mesmas coisas, têm os mesmos sentimentos e sensações e as mesmas necessidades. Buscamos interagir com outras pessoas, e encontrar alguém com quem compartilhar a vida e, talvez, constituir família, pois tudo nos leva a crer que essa é uma das condições para a nossa [[felicidade]]. Periodicamente reclamamos de abusos na televisão, em propagandas e noticiários, na crença de que há certos valores que estão sendo transgredidos por puro [[sensacionalismo]]. Em todos esses casos, nossas crenças e valores determinam nossas ações e atitudes sem que eles sequer nos passem pela cabeça. Mas eles estão lá, profundamente arraigados e extremamente influentes. Enquanto estamos ocupados em trabalhar, pagar as contas ou divertir-nos, não vemos necessidade de questionar essas crenças e valores. Mas nada impede que, em determinado momento, façamos uma reflexão profunda sobre o significado desses valores e crenças fundamentais e sobre a sua consistência. É nesse estado de espírito que formularemos perguntas como: “O que é a [[realidade]] em si mesma?”, “O que há por trás daquilo que vejo, ouço e toco?”, “O que é o espaço? E o que é o tempo?”, “Se o que aconteceu há um centésimo de segundo atrás já é passado, será que o presente não é uma ficção?”, “Será que tudo o que acontece é sempre antecedido por [[Causalidade|causas]]?”, “O que é a felicidade? E como alcançá-la?”, “O que é o certo e o errado?”, “O que é a [[liberdade]]?”.
 
[[Ficheiro:Woher kommen wir Wer sind wir Wohin gehen wir.jpg|thumb|left|400px|[[Paul Gauguin]], ''De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?'' (1897/98).]]