História do violino: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Viniciusmc (discussão | contribs)
m Revertidas edições por 201.93.177.189 para a última versão por Doutorgrillo
Linha 61:
<br />
Ainda em 1800, as tentativas de adaptação do violino ao novo estilo não obtém nenhum sucesso, mesmo considerando alguns trabalhos de aperfeiçoamento. Estas tentativas devem ser consideradas como produtos do espírito novo que reina na Europa após a revolução Francesa (1789-1815). Estas tentativas não poderiam se impor, pois o novo contorno proposto para o violino lhe conferia um timbre diferente, que não correspondia ao ideal esperado pelos músicos. De outra parte, o retorno às formas antigas presenciado durante o romântico século XIX logo intervém. A imitação dos estilos de tempos antigos (Neo-Gótico, Velho Estilo Alemão e Neo-Barroco) atingiu seu apogeu.<br />
A partir de então, os lutieres passaram a comprar um grande número de violinos antigos italianos e começaram a especular. Sem distinção, aceitavam tudo que lhes era oferecido, tanto bons instrumentos quanto ruins. Os lutieres em atividade se viram forçados a "envelhecer" seus instrumentos para poder facilitar a venda. Para isso, algumas técnicas começaram a ser adotadas para acelerar o envelhecimento (esfumar a madeira ou utilizar produtos químicos). Em seguida, surge uma série de experiências sobre a aplicação do verniz; com o tempo se multiplicaram as tentativas de encontrar as antigas composições de verniz e colorações. Houve resultados consideráveis sobre pequenas partes, mas jamais sobre todo o corpo do instrumento - uma prova de que a arte de aplicação do verniz depende menos do material do que da mão treinada e do olho conhecedor do luthierlutier.<br />
<br />
A evolução perniciosa que segue ao longo do século XIX produz um grande número de imitações e falsificações. Conta-se que J.B Vuillaume copiou o Guarnerius de Paganini tão fielmente que nem o próprio Paganini conseguiu reconhecer o original à primeira vista. Da mesma forma, o Stradivarius chamado "''Balfour''" se revelou mais tarde ser obra de J.B. Vuillaume.<br />