Cartas de Amarna: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 3:
 
== Descoberta ==
As primeiras cartas foram descobertas de forma acidental por uma aldeã egípcia no ano de [[1887]], enquanto esta remexia na terra na localidade Amarna, onde Akhenaton tinha mandado erguer uma nova capital (Akhetaton) para o EgiptoEgito, abandonada ao fim de cerca de trinta anos de ocupação. Desconhecendo o seu valor, a mulher vendeu-as a uma vizinho por uma quantia irrisória.
 
As tabuinhas acabaram por entrar no comércio das Antiguidades, tendo sido inclusive declaradas como falsas pelo [[Assiriologia|assiriólogo]] [[Jules Opert]]. Estima-se que cerca de duzentas cartas encontradas originalmente tenha sido destruídas por desconhecimento.
 
Em [[1891]], quando já se tinha entendido a importância das cartas, [[William Matthew Flinders Petrie]] inicia uma escavação arqueológica no palácio real de Amarna, ao qual se seguiram as escavações da Deutsche Orientgessellschaft entre 1911 e 1914 e as da Sociedade de Exploração do Egipto entre 1921 e 1937.
 
A recolha hoje conhecida é composta por 379 tabuinhas. Em [[1915]] foi publicada a edição clássica de [[Jørgen Alexander Knudtzon]] composta por 358 tabuinhas, completada pelas tabuinhas número 359 a 379 da edição de A.F. Rainey.