Félix Émile Taunay: diferenças entre revisões

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'''Félix Émile Taunay''' ([[Montmorency]], [[1 de março]] de [[1795]] – [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[10 de abril]] de [[1881]]) foi um [[pintor]] [[França|francês]], também [[professor]] de [[desenho]], [[pintura]], [[língua grega]] e [[literatura]] na [[Academia Imperial de Belas Artes]] do [[Brasil]].
 
== Biografia ==
Nasceu numa casa que pertenceu a [[Jean-Jacques Rousseau]],{{carece de fontes}} adquirida por seu pai, o pintor [[Nicolas-Antoine Taunay]], aristocrata e um dos fundadores do [[Instituto de França]]. Com a derrocada de [[Napoleão Bonaparte]], Nicolas deixa a [[França]] e parte para o [[Brasil]], à convite do [[Marquês de Marialva]], enviado do rei [[João VI de Portugal|Dom João VI]] à [[Paris]] para arregimentar artistas para o seu projeto de uma escola nacional de artes.
 
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Félix Émile foi nomeado professor de Pintura e Paisagem da Academia Imperial, em seguida sendo eleitor diretor da instituição, em 12 de dezembro de 1834. Instituindo exposições de pintura que se renovavam anualmente, tomando outras iniciativas úteis, a sua administração deu grande prestigio à Academia. Pintou quadros notáveis, entre os quais "Morte de Turenne", "Derrubada das matas", "Mãe d’água", "Descobrimento das Caldas", "O caçador e a onça", tendo pintado também o famoso retrato de [[Pedro II do Brasil|Pedro II]] na infância.
 
Como homem de letras, traduziu para o francês os versos dos "Idílios Brasileiros", escritos em latim pelo seu irmão Theodore, e das obras de [[Píndaro]], das sátiras de [[Pérsio]] e a tradução da "Astronomíe du jeune âge". Escreveu a "Batalha de Poitiers", poema em 24 cantos. A [[1 de janeiro]] de [[1835]], foi nomeado professor de Desenho, Grego e Literatura do jovem D. Pedro II. A partir daí torna-se não apenas mestre, mas amigo pessoal do monarca. Foi ainda professor e diretor da [[Academia Imperial de Belas Artes]], autor de numerosos trabalhos científicos, sócio e fundador do [[Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro]].
 
Casou-se com Gabriela Hermínia Robert d’Escragnolle, filha do [[conde d’Escragnolle]] e irmã do [[barão d'Escragnolle]], sendo pais do famoso escritor [[Alfredo d'Escragnolle Taunay]], [[visconde]] de Taunay, e de mais dois filhos. Viveram na casa erguida por seu pai ao lado de uma cascata no alto da [[Tijuca]], hoje batizada como "Cascatinha Taunay". Segundo o ''Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro'', há um monumento erigido em sua homenagem em frente à Cascatinha, na [[floresta da Tijuca]], onde tinha uma residência.