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# Cristão que abandonava o [[cristianismo]], convertia-se ao [[Islã]] e vivia entre muçulmanos. Diferenciava-se do [[moçárabe]], que se mantinha cristão em áreas de domínio muçulmano.
# Filho de um casamento misto cristão-muçulmano e de religião muçulmana.
# População de origem hispano-romana e [[visigodo|visigótica]] que adotou a religião, a língua e os costumes do Islã para desfrutar dos mesmos direitos que os muçulmanos emno [[Al-Andalus]].<ref> Ferrera Cuesta, Carlos (2005). ''Diccionario de Historia de España''. Madrid: Alianza Editorial. ISBN 84-206-5898-7</ref>
 
Dentro do terceiro grupo distingue-se a nobreza visigoda, que acabou fundindo-se com a árabe, embora em zonas distantes tenha protagonizado movimentos secessionistas, como o dos [[Banu Qasi]]. Já nas camadas mais humildes da população, a maioria optou pela conversão, independentemente de considerações religiosas, apenas para livrar-se do imposto territorial e pessoal. Não obstante, no século IX, as diferenças socioeconômicas dedo Al-Andalus geraram frequentes tensões, manifestas na sublevação do Arrabal ou na rebelião de [[Omar Ben Hafsun|Umar bin Hafs bin Chafar]]. Este último, que se tornou célebre, nasceu em [[Ronda]], de família goda, e seu avô se havia convertido ao Islã. Chegou a controlar politicamente uma área importante dado [[AndaluziaAl-Andalus]], tendo-se convertido ao cristianismo em [[899]] e instalado um [[bispo]] cristão em [[Bobastro]].
 
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