Auto de fé de Barcelona: diferenças entre revisões

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[[Maurice Lachâtre]], editor [[França|francês]], achava-se estabelecido em Barcelona com uma livraria, quando solicitou a Kardec, seu compatriota, em [[Paris]], uma partida de livros espíritas, para vendê-los na Espanha.
 
Quando os livros chegaram ao país, foram apreendidos na [[alfândega]], por ordem do [[Arquidiocese de Barcelona|Bispo de Barcelona]], [[Antonio Palau Termes]] (1857–1862), sob a alegação de que "''A Igreja católica é universal, e os livros, sendo contrários à fé católica, o governo não pode consentir que eles vão perverter a moral e a religião de outros países''"<ref name="Resto da Idade Média">KARDEC, Allan. "O resto da Idade Média", in "''Revue Spirite''", novembro de 1861.(Disponível em [http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/re/1861/11a-o-resto-da-idade-media.html Espírito.org])</ref>. O mesmo eclesiástico recusou-se a reexportar as obras apreendidas, condenando-as à destruição pelo [[fogo]].
 
O "[[auto-de-fé]]" ocorreu na esplanada de Barcelona, às 10h30 da manhã. Conforme lista oficial transcrita na "''[[Revue Spirite]]''", foram queimados os seguintes títulos:
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:"''Graças a esse zelo imprudente, todo o mundo, em Espanha, vai ouvir falar do Espiritismo e quererá saber o que é; é tudo o que desejamos. Podem-se queimar os livros, mas não se queimam as ideias; as chamas das fogueiras as super-excitam em lugar de abafá-las. As idéias, aliás, estão no ar, e não há [[Pireneus]] bastante altos para detê-las; e quando uma ideia é grande e generosa, ela encontra milhares de peitos prontos para aspirá-la.''"<ref name="Resto da Idade Média"/>
 
{{Referências}}
{{ref-section|Notas e referências}}
 
== {{Ver também}} ==