Derek Parfit: diferenças entre revisões

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Mais notavelmente, a teoria do auto-interesse afirma que é irracional fazer qualquer ato de abnegação ou agir em desejos que afetam negativamente o nosso bem-estar. Considere uma escritora iniciante que seu mais forte desejo é escrever um romance premiado ainda mesmo o fazendo, ela sofre muito devido a falta de sono e [[depressão]]. Parfit afirma que é plausível que tenhamos [[desejo]]s que não buscam nosso próprio bem-estar e que não é irracional de agir para matar estes desejos.
 
== [[Identidade pessoal]] ==
 
Parfit usa muitos exemplos de [[ficção científica]] inspirados para nos fazer sentir as nossas emoções e sentimentos sobre a identidade do "si mesmo". Ele é um [[reducionismo| reducionista]], ele acredita que a [[identidade]] pessoal pode ser reduzida a um conjunto de critérios que são necessarios para se supor que as pessoas não existem. Identidade pode ser totalmente descrita impessoalmente. À pergunta "Estou prestes a morrer, será que a pessoa que permanece sou eu" é necessário que haja uma resposta determinada. Ele conclui que estamos enganados em assumir a identidade pessoal é o que importa, o que importa, ele postula é Relação (R), [[conexão psicológica]] (ou seja, da [[memória]] e da [[personalidade]]) e [[continuidade]] (sobreposições de cadeias de forte conectividade). <ref>
''Personal identity & rationality'' por D. Parfit, All Souls College, Oxford - [[http://individual.utoronto.ca/stafforini/parfit/parfit_-_personal_identity_and_rationality.pdf]] </ref>
 
Nós não somos nada mais do que nossos [[cérebro]]s e nossos [[corpo]]s, mas a [[identidade]] não pode ser reduzida nem a um ou ao outro, da identidade, no sentido tradicional, não é o que importa. Relação (R) é o que importa.
 
Parfit reconhece que seu e seus concorrentes das teorias [[reducionista]]s raramente entram em conflito na vida cotidiana, e só são levados a conflitos pela introdução de exemplos fora deste mundo, mas defende o uso na medida em que eles parecem levantar genuínos e fortes sentimentos em muitos de nós.
 
''Identidade pessoal'' não é tão determinada como muitas vezes supomos que ela seja, a dependência funcional deve-se principalmente à forma como falamos. Pessoas existem da mesma maneira que nações ou clubes de existem. <ref> ''Subjectivity After Wittgenstein: The Post-Cartesian Subject and the Death of Man'' pg. 179 - Chantal Bax (2011)</ref>
 
Parfit usa muitos exemplos de [[ficção científica]] inspirados para nos fazer sentir as nossas emoções e sentimentos sobre a identidade do "si mesmo". Ele é um [[reducionismo| reducionista]], ele acredita que a [[identidade]] pessoal pode ser reduzida a um conjunto de critérios que são necessarios para se supor que as pessoas não existem. Identidade pode ser totalmente descrita impessoalmente. À pergunta "Estou prestes a morrer, será que a pessoa que permanece sou eu" é necessário que haja uma resposta determinada. Ele conclui que estamos enganados em assumir a identidade pessoal é o que importa, o que importa, ele postula é Relação (R), [[conexão psicológica]] (ou seja, da [[memória]] e da [[personalidade]]) e [[continuidade]] (sobreposições de cadeias de forte conectividade).
 
===Teletransportador===