Solipsismo: diferenças entre revisões

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A definição anterior está aquém de solipsismo. A palavra "acreditar" ali parece inadequa e "estar fundado em estados de experiência interiores e pessoais" por si só não se acomoda com "solipsismo", pois até isto poem em dúvida como certo.
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'''Solipsismo''' (do latim "solu-, «só» +ipse, «mesmo» +-ismo".) é a concepção [[Filosofia|filosófica]] de que, além de nós, só existem as nossas [[experiência (filosofia)|experiências]]. O solipsismo é a consequência extrema de se acreditar que o conhecimento deve estar fundado em estados de experiência interiores e pessoais, não se conseguindo estabelecer uma relação direta entre esses estados e o [[conhecimento]] objetivo de algo para além deles. O "solipsismo do momento presente" estende este [[ceticismo]] aos nossos próprios estados passados, de tal modo que tudo o que resta é o eu presente. Com o intuito de demonstrar como considerava ridícula esta idéia, [[Bertrand Russell|Bertrand Russell]] refere o caso de uma mulher que se dizia solipsista, estando espantada por não existirem mais pessoas como ela.<ref>Russell, B., Human Knowledge: Its Scope and Limits, London: George Allen & Unwin, 1948.</ref>
 
A neoescolástica define solipsismo uma forma de idealismo, que incorreria no egoísmo pragmático, que insurge pós ''proposição cartesiana "[[cogito, ergo sum]]"''; solipsismo é atribuída por [[Max Stirner]] como uma ''reação contra [[Georg Wilhelm Friedrich Hegel|Hegel]] e sua acentuação do universal''; o solipsismo somente tem por certo, inconteste, o ato de pensar e o próprio eu. <ref> Josef Santeler Innsbruck e outros; Dicionário de Filosofia, Editora Helder, SP, 1969, pág 391 </ref> Assim, tudo o mais pode ser contestado ou posto em dúvida.
 
==Idéia solipsista==