Abedalá ibne Sade: diferenças entre revisões

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Noutra fonte questionável escreve-se que a seguir à conquista de Meca em 629, Maomé ordenou que Abdullah fosse executado, mas Otman o protegeu. Quando as coisas acalmaram, Abdullah foi apresentado a Maomé para lhe pedir perdão e jurar-lhe lealdade. Maomé {{NT|withheld his hand|susteve a mão}}{{
NotaNT|
1=''"withheld his hand"'' no original em inglês, uma expressão arcaica que significa "suster a mão",<ref name=infop1 /> que em textos religiosos tem usualmente o significado de "alguém que pode, deixa de fazer algo".
}} e manteve-se silencioso. Otman implorou-lhe que perdoasse Abdullah e na terceira tentativa Maomé aceitou o juramento de lealdade de Abdullah, perdoando-o assim. Logo que Abdullah saiu, Maomé virou-se para os muçulmanos que estavam na sala e perguntou: ''«Não houve um homem sensato entre vós que se chegasse a ele quando ele viu que eu tinha sustido a minha mão de aceitar a sua aliança, e o matasse?»'' Os companheiros, aterrorizados, responderam: ''«Nós não sabíamos o que ia no teu coração, Apóstolo de Alá! Porque não nos deste um sinal com os olhos?»''. Maomé disse: ''«Não é aconselhável para um Profeta usar truques enganadores com os olhos.»'' No entanto, este registo também não parece preciso, pois {{ilc|Al-Tabari|Muhammad ibn Jarir al-Tabari|Abu Ja'far Muhammad ibn Jarir al-Tabari|Al-Tabari|Tabari}} escreveu que embora Abdulllah ibn Saad tenha inicialmente [[Apostasia|apostatado]] por razões desconhecidas, ele converteu-se novamente ao Islão antes da conquista de Meca.<ref name=islaw />{{ntref2|enref}}
 
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De acordo com uma história muito divulgada a delegação enviada ao califa Otman era composta por 400 pessoas, às quais o califa garantiu que os seus pedidos seriam aceites. No entanto, no caminho de volta ao Egito, essa delegação intercetou um mensageiro portador de uma mensagem de de Otman para Abdullah, que estava então em [[Elath]],{{
NotaNT|1=[[Elath]] foi uma cidade da Antiguidade mencionada na [[Bíblia hebraica]], que é tradicionalmente associada à cidade [[Jordânia|jordana]] de [[Aqaba]], sucessora da [[Ayla]] das fontes históricas árabes. O nome bíblico Elath deu nome à cidade [[Israel|israelita]] vizinha de [[Eilat]].
}} ondena qual o califa ordenava a Abdullah que pusesse cobro à revolta. Furiosos com o aparente logro por parte de Otman, os protestantes teriam voltado a Medina onde tiveram um papel importante no assassinato do califa, ocorrido durante o cerco à sua casa ([[Cerco de Otman]]).<ref name=Petry67 />
 
Abdullah soube do cerco à casa de Otman quando se encontrava em Elath, a caminho de Medina, e a notícia fê-lo decidir voltar para o Egito. Na fronteira foi informado que Muhammad tinha dado ordens para o impedirem de entrar no Egito. Abdullah foi então para a [[Palestina]] onde esperou pelo desfecho dos acontecimentos em Medina. Entretanto, Otman foi morto em Medina e quando Abdullah soube disso, deixou a Palestina e foi para [[Damasco]] para se refugiar sob a proteção de Muawiyah&nbsp;I.{{ntref2|enref}}{{Carece de fontes|data=outubro de 2011}}