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Em 1341, a disputa foi levada perante um sínodo em Constantinopla que, levando em consideração o apreço tido pelas obras de [[Pseudo-Dionísio, o Areopagita]], condenou Barlaão, que [[:wikt:abjurar|abjurou]] suas ideias e retornou para a [[Calábria]]. Ele se converteu ao [[catolicismo]] e se tornou bispo de uma diocese de [[rito bizantino]] em comunhão com o [[papa]]. Cinco outros sínodos foram realizados sobre o assunto, com uma breve vitória dos oponentes de Palamas no terceiro. Contudo, em 1351, num sínodo presidido pelo [[imperador bizantino]] [[João VI Cantacuzeno]], a real [[distinção Essência-Energias]] de Palamas foi estabelecida como uma doutrina da Igreja Ortodoxa.
 
[[Gregório Acindino]], que havia sido discípulo de Gregório e tinha tentado mediar a disputa entre ele e Barlaão, se tornou um crítico do antigo mestre após a partida do monge calabrês em 1341. Outro oponente do palamismo foi [[Manuel Calecas]], que era um defensor da reconciliação entre as igrejas do ocidente e do oriente, separadas desde o [[Grande Cisma do Oriente|Grande Cisma]] de 1054. Após a decisão de 1351, iniciou-se uma forte repressão contra os pensadores anti-palamistas, reporta por Calecas ainda 1397, e os teólogos que discordavam de Palamas. A única saída foi emigrar e se converter ao catolicismo, caminho seguido por Calecas, [[Demétrio KydonesCidones]] e [[João Kyparissiotes]].
 
== Contexto ==