Le lotus bleu: diferenças entre revisões

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O ''Lótus Azul'' marcou uma etapa na criação de Hergé, em que melhorou a qualidade de seu trabalho (o desenho, a documentação, o cenário). Isto explica a conservação dos desenhos originais na versão colorida, salvo as três primeiras páginas, ao contrário dos três álbuns anteriores, que foram inteiramnte redesenhados antes da coloração. A partir deste álbum, Hergé torna sério seu trabalho. No início, não imaginava que Tintim faria sucesso, tratava seu trabalho como uma brincadeira ou um jogo.
 
No final do álbum ''Os Charutos do Faraó'', Hergé informava que Tintim continuaria suas aventuras no [[Extremo Oriente]]. Alguns dias depois, recebe uma carta do abade Gosset, capelão dos estudantes da universidade de Louvain. O abade lhe recomendava informar-se sobre a China. Hergé fez amizade com em [[Zhang Chongren]], um estudante chinês que fazia parte da Academia de Belas Artes de Bruxelas. Tiveram várias conversas sobre a China. Hergé perderia rápido todos os seus preconceitos sobre este país e se livraria dos esteótipos do povo chinês: os habitantes com os olhos puxados que usavam tranças, comiam ninhos de andorinhas e jogavam criançinhascriancinhas nos rios... Zhang supervisionou todos os desenhos, escrevendo várias frases em [[mandarim]] que podiam ser lidas em faixas e nos muros da cidade de [[Xangai]]. As frases diziam "Abaixo o Imperialismo", referência a politíca[[política]] [[Japão|japonesa]].
 
A próxima aventura de Tintim não seria portanto uma acumulação de [[estereótipo]]s europeus sobre a China, mas uma imagem realista do país. Hergé tinha logo uma grande responsabilidade: combater os mitos infundidos.
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O contato com Zhang Chongren foi importante aos olhos de Hergé, que o integra no ''Lótus Azul'' como o personagem [[Tchang Tchong-Jen]]. Neste álbum, Tchang é um verdadeiro amigo para Tintim, seguindo-o, ajudando-o e até fazendo-o chorar.
 
Se Hergé escolheu defender a causa chinesa, é porque nesta época, a [[Segunda Guerra Sino-Japonesa]] estava bastante presente na atualidade mundial. O conflito que se encontra na aventura é próximo da realidade. Hergé faz uma crítica aos ocidentais, que privilegiavam o Japão. Logo após òo aparecimento da aventura, representantes japoneses de Bruxelas criticaram e protestaram contra Hergé.
 
Manifestando o problema do leste asiático, O Lótus Azul é o mais engajado dos álbuns de Hergé, e muitos o consideram a obra-prima do artista belga.
 
== Personagens ==