Bateria de Costa da Espalamaca: diferenças entre revisões
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== História ==
Constituiu-se numa posição fortificada erguida em [[1941]], no contexto da [[Segunda Guerra Mundial]], com a função de defesa do porto da Horta e do canal entre as ilhas do Faial e do [[ilha do Pico|Pico]], locais de ancoragem e trânsito de embarcações aliadas, sem prejuízo do fogo terrestre. Cooperava com a bateria de artilharia de costa da [[Bateria de Costa do Monte da Guia|Monte da Guia]] e com a [[Bateria Antiaérea do Monte Carneiro]].
Juntamente com a Bateria no Monte da Guia, foi guarnecida pela [[Bateria Independente de Defesa da Costa]] (BIDC3), cada uma com dois oficiais subalternos, seis sargentos ou furriéis e vinte praças. Foram artilhadas com peças que haviam pertencido ao antigo [[Couraçado Vasco da Gama]], abatido em [[1936]].<ref>[http://aaalhorta.no.sapo.pt/Coronel_Trancoso/Coronel_Trancoso.pdf Memórias do Faial 1944/45 e o presente.] Consultado em 12 nov 2011.</ref>
Em [[2002]], juntamente com o [[Forte de Nossa Senhora da Guia da Horta|Forte da Guia]], integrou a lista de património do Estado colocado à venda, ao abrigo da política de captação de receitas da então Ministra das Finanças, [[Manuela Ferreira Leite]]. Contra esse fato, o então Ministro da República para os Açores, [[Alberto Sampaio da Nóvoa]], declarou à imprensa a intenção de diligenciar junto aos Ministérios da Defesa e das Finanças (de onde depende a Direcção-Geral do Tesouro) para que aquelas antigas instalações militares não chegassem a ir a hasta pública. O Forte da Espalamaca tinha como base mínima de licitação, à época, 110 mil [[euro]]s e ia a hasta pública no dia [[22 de outubro]], enquanto o da Forte da Guia tinha como base 25 mil euros e deveria ir à Praça no dia 17 do mesmo mês e ano. Para Nóvoa, as duas fortificações encontravam-se em muito bom estado de conservação, possuíam valor patrimonial e deveriam ser alvo de uma negociação entre o Estado, o Governo Regional e a Câmara Municipal da Horta, para que se lhes desse um destino adequado. Ainda no seu entendimento, o Forte da Espalamaca deveria tornar-se uma extensão do Museu Militar e teria sido essa a intenção manifestada pelo anterior Ministro da Defesa de [[António Guterres]], [[Júlio Castro Caldas]], quando se deslocou ao Faial em [[2000]]. A Câmara da Horta também teria pretendido adquirir aquele espaço, embora tenha considerado muito elevada a mesma base de licitação de 110 mil euros então proposta.<ref>[http://pda.azoresglobal.com/vernoticia.php?id=282 Ministro da República contra a venda de dois Fortes no Faial.] in pdaazoresglobal.com 4 out 2002. Consultado em 12 out 2011.</ref>▼
▲Em [[2002]], juntamente com o [[Forte de Nossa Senhora da Guia da Horta|Forte da Guia]], integrou a lista de património do Estado colocado à venda, ao abrigo da política de captação de receitas da então Ministra das Finanças, [[Manuela Ferreira Leite]]. Contra esse fato, o então Ministro da República para os Açores, [[Alberto Sampaio da Nóvoa]], declarou à imprensa a intenção de diligenciar junto aos Ministérios da Defesa e das Finanças (de onde depende a Direcção-Geral do Tesouro) para que aquelas antigas instalações militares não chegassem a ir a hasta pública. O Forte da Espalamaca tinha como base mínima de licitação, à época, 110 mil [[euro]]s e ia a hasta pública no dia [[22 de outubro]], enquanto o da Forte da Guia tinha como base 25 mil euros e deveria ir à Praça no dia 17 do mesmo mês e ano. Para Nóvoa, as duas fortificações encontravam-se em muito bom estado de conservação, possuíam valor patrimonial e deveriam ser alvo de uma negociação entre o Estado, o Governo Regional e a Câmara Municipal da Horta, para que se lhes desse um destino adequado. Ainda no seu entendimento, o Forte da Espalamaca deveria tornar-se uma extensão do Museu Militar e teria sido essa a intenção manifestada pelo anterior Ministro da Defesa de [[António Guterres]], [[Júlio Castro Caldas]], quando se deslocou ao Faial em [[2000]]. A Câmara da Horta também teria pretendido adquirir aquele espaço, embora tenha considerado muito elevada a mesma base de licitação de 110 mil euros então proposta.<ref>[http://pda.azoresglobal.com/vernoticia.php?id=282 Ministro da República contra a venda de dois Fortes no Faial.] in pdaazoresglobal.com 4 out 2002. Consultado em 12 out 2011.</ref><ref>[http://base.alra.pt:82/Doc_Req/VIIreque239.pdf MOTA, José Decq. ''Requerimento ao Governo Regional''.] Consultado em 12 nov 2011.</ref>
Atualmente encontra-se em razoável estado de conservação.
== Características ==
Constitui-se numa fortificada constituída por um complexo de infra-estruturas subterrâneas (à excepção daquelas que outrora eram destinadas a casa da guarda, refeitório e central eléctrica e de climatização que se encontram apenas semi-enterradas), construídas em [[betão armado]], integrando dois espaldões para peças de artilharia de costa, um posto de comando de tiro (PCT), dois postos de observação (PO), quatro paióis e quatro paiolins, corredores de ligação, alojamentos e instalações sanitárias para as guarnições e [[cisterna]].
{{Referências|Notas}}
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* BARREIRA, César Gabriel. ''Um Olhar sobre a Cidade da Horta''. Horta (Faial): Núcleo Cultural da Horta, 1995.
* MENESES, Manuel Sousa. "A Defesa dos Açores no Período da 2ª Guerra Mundial (1939-1945)". in ''Boletim do [[Instituto Histórico da Ilha Terceira]]'', vol. XLV, tomo II. Angra do Heroísmo: Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1989.
* ''Levantamento dos Fortes Açorianos'', registo nº 77.137.
== {{Ver também}} ==
* [[Anexo:Lista de fortalezas de Portugal#Região Autónoma dos Açores|Lista de fortificações nos Açores]]
== {{Ligações externas}} ==
* [http://www.inventario.iacultura.pt/faial/horta_fichas/71_1_116.html Bateria de Costa da Espalamaca] in Inventário do Património Histórico dos Açores/Horta.
[[Categoria:Fortificações dos Açores|Espalamaca, Bateria de Costa da ponta da]]
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