República Romana (1849): diferenças entre revisões
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==O cerco francês==
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O presidente da [[Segunda República
Os franceses esperavam pouca resistência por parte dos "usurpadores". Mas a solução republicana foi dada na figura do carismático [[Giuseppe Garibaldi]]. Em [[29 de abril]], desembarcam no porto de [[Anzio]] 600 homens do batalhão lombardo [[Bersaglieri]], comandado por [[Luciano Manara]]. Precipitadas defesas foram erguidas sobre os muros de [[Janículo]], e as moradias da periferia da cidade foram protegidas. Os legionários e os cidadãos-soldados de Garibaldi conseguiram mandar as tropas inimigas de volta ao mar.
Mas, apesar da exortação das tropas de Garibaldi, Mazzini resistiu a acompanhar as suas vantagens, já que ele não tinha esperado um ataque francês e esperava que a República Romana pudesse se aliar à República Francesa. Os prisioneiros franceses eram tratados como ''ospiti della guerra'' e enviados de volta com folhetos republicanos citando o artigo V da recente constituição francesa: "A França respeita as nacionalidades estrangeiras e as forças dela jamais serão empregadas contra a liberdade de qualquer povo".
Como resultado, Oudinot foi capaz de reagrupar seu exército e aguardar reforços. Por outro lado, a tentativa diplomática de Mazzini revelou-se fatal para a República Romana. Uma carta de Luís Napoleão incentivou Oudinot e garantiu-lhe reforços franceses. O governo francês enviou [[Ferdinand de Lesseps]] para negociar um cessar-fogo.
Tropas [[Reino de Nápoles|napolitanas]] simpáticas ao papado entraram em território romano, e De Lesseps sugeriu que as forças de Oudinot na sua atual posição poderiam proteger a cidade a partir da abordagem convergente de um exército [[Império Austríaco|austríaco]] com o vigor napolitano. Muitos italianos de fora dos [[Estados Pontifícios]] deslocaram-se a Roma para a luta pela
O cerco começou a sério no dia [[1 de junho]] e, depois de um assédio de um mês, apesar de muitos episódios de valor por parte do exército republicano e dos voluntários de Garibaldi, entre os quais a defesa do Janículo, o exército francês prevaleceu em [[29 de junho]]. Em [[30 de junho]], a Assembleia Romana reuniu-se e foram debatidas três opções:
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{{quote2|''A sorte, que hoje nos traiu, sorrirá para nós amanhã. Estou saindo de Roma. Aqueles que quiserem continuar a guerra contra o estrangeiro, venham comigo. Não ofereço pagamento, quartel ou comida. Ofereço somente fome, sede, marchas forçadas, batalhas e morte. Os que amam este país com seu coração, e não com seus lábios apenas, sigam-me.''|Garibaldi<ref>TREVELYAN, George Macaulay. ''Garibaldi’s defence of the Roman Republic''. Nova York: Longmans/Green, 1907.</ref>)}}
A trégua foi negociada em [[1 de julho]] e em [[2 de julho]] Garibaldi, retirou-se de Roma. Na sua fuga em direção a [[Veneza]], seguiram com ele 3900 soldados (800 deles a cavalo). À sua caça, três exércitos (franceses, espanhóis e [[Reino de Nápoles|napolitanos]]) com 40 mil soldados. Ao norte lhe esperava o exército
|Autor = PICK, Daniel
|Título = Roma ou morte
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|ID = ISBN 978-85-01-07702-8}}</ref>. Na neutra e independente república de [[San Marino]], Garibaldi recusou o salvo-conduto oferecido a ele e sua família pelo embaixador americano. Na fuga, sua esposa [[Ana Maria de Jesus Ribeiro|Anita Garibaldi]], conhecida com a "Heroína dos Dois Mundos", faleceu em [[4 de agosto]] de [[1849]], em [[Mandriole]], próximo a Veneza.
A república foi suprimida em [[3 de julho]] de [[1849]], não antes de promulgar a sua
==O fim da república==
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