Radiação adaptativa: diferenças entre revisões

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Contudo, a influência da extinção na evolução depende do tipo de extinção que esta sendo considerada. Em geral as baixas taxas de evolução, são responsáveis pela maior parte das extinções,e podem ser o resultado da competição entre as espécies por recursos compartilhados, mas ainda é necessário mais estudos.<ref> Kutschera U, Niklas K. (2004). "The modern theory of biological evolution: an expanded synthesis". Naturwissenschaften 91 (6): 255–76. PMID 15241603.</ref> Se a competição de outras espécies pode alterar a chance de determinada espécie sobreviver, isso poderia produzir seleção natural no nível de espécies,contrapondo o que ocorre no nível de organismos.<ref>Gould SJ. (1998). "Gulliver's further travels: the necessity and difficulty of a hierarchical theory of selection". Philos. Trans. R. Soc. Lond., B, Biol. Sci. 353 (1366): 307–14. PMID 9533127.</ref> As extinções em massa i também são importantes, mas ao invés de agir como força seletiva, elas reduzem drasticamente a diversidade, promobendo picos de irradiação adaptativa e especiação nas espécies sobreviventes.<ref> Raup DM. (1994). "The role of extinction in evolution". Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 91 (15): 6758–63. PMID 8041694.</ref>
 
 
=== '''Fatores que promovem Irradiações''' ===
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[[Ficheiro:Archaeopteryx lithographica paris.JPG|thumb|left|200px|Fóssil de [[Archaeopteryx lithographica]] do [[Jurássico]], uma forma de transição dos [[dinossauro]]s para as [[ave]]s.]]
 
O tema sobre Irradiação adaptiva, vem despertando interesse em diversos pesquisadospesquisadores, e muito tem se desenvolvido sobre este assunto, os principais métodos de estudo são:
 
 
*Fósseis: permitem inferir a história dos táxons ao longo do tempo. A desvantagem desta abordagem, está relacionada com a falta de informações que dos [[fósseis]], em relação a sua ecologia, pois dificilmente dá para analisar a interação ecológica do animal e a sua fisiologia.
 
[[Ficheiro:Identical cladograms.svg|thumb|Dois cladogramas verticais, com o ancestral em baixo.]]
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*Adaptação em laboratório: permite a visualização da adaptação das espécies em tempo real, usando-se indivíduos que se reproduzem e desenvolve-se rápido demais. Mas, ainda, não estão claros se esta adaptação é a mesma que ocorre na natureza.
 
*Modelagem matemática:a teoria quantitativa da especiação, que emergiu nos últimos 40 anos, esclareceu muitasmuita questões, que pareciam não ter solução.
 
Os objetivos do estudo empírico, sobre a dinâmica adaptativa são, novas descobertas, testar as teorias e investigar áreas importantes e consequentemente promover um avanço nos estudos, para que ocorra um melhor entendimento sobre a biodiversidade.
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{{Artigos principais|[[Especiação]]}}
 
[[Ficheiro:Speciation modes edit pt.svg|right|thumb|leftcenter|150px300px|Comparação de especiação por [[Especiação alopátrica|alopatria]], [[Especiação peripátrica|peripatria]], [[Especiação parapátrica|parapatria]] e [[Especiação simpátrica|simpatria]].]]
 
 
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{{Artigo principal|[[Biodiversidade]]}}
 
[[Ficheiro:River gambia Niokolokoba National Park.gif|thumb|150px250px|[[Floresta húmida|Florestas húmidas]] são um exemplo de biodiversidade do planeta e, normalmente, possuem uma grande biodiversidade de espécies.]]
 
A diversidade de espécies refere-se, a variedade de espécies em um [[nicho ecológico]]. Estudos indicam que cerca de 90% das espécies que já viveram, atualmente estão extintas.Acredita-se que esta variedade de espécies é redusida, através de processos de extinções em massa, portanto processos de extinções e irradiações estão correlacionados, pois após eventos de extinções as espécies tendem a irradiar,se especiando e aumentando a diversidade de espécies.