Roger Bacon: diferenças entre revisões

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== Trabalho alquímico ==
 
Roger Bacon também se destacou pelo seu trabalho de [[alquimia]], prática que, embora condenada pela [[Igreja Católica|Igreja]] medieval, ele exercia em segredo. Ele foi acusado por muitos de convocar os elementos da [[natureza]], criar um [[espelho]] que podia revelar o futuro e esculpir um busto capaz de falar. Bacon deu uma enorme contribuição para [[Hermetismo|a arte hermética]]. Uma famosa citação dele era a que ele comparava o trabalho [[Alquimia|alquímico]] com uma horta: mesmo se colhesse o que não pretendia, ter-se-ia cultivado e melhorado a colheita. Descobrira a pólvora, era capaz de acender uma [[vela]] com uma lente e seus estudos contribuíram para o desenvolvimento de um [[telescópio]] primitivo, que mais tarde seria criado por [[Galileu Galilei|Galileu]]. Após seusuas trabalhopesquisas seralquímicas descobertoserem descobertas pela [[Igreja Católica|Igreja]], foi perseguido e preso por dez anos. Morreu pouco após suaa liberdadeconcessão serde concedidasua liberdade pela [[Inquisição]], com oitenta anos de idade.
 
Na obra "[[O Nome da Rosa|O Nome da Rosa]]", do escritor italiano Umberto Eco, é feita menção a Roger Bacon. Segundo o autor, ele seria fonte de inspiração para o franciscano Guilherme de Baskerville, personagem central daquela obra. Assim como Bacon, frei Guilherme é um crítico católico, tem pontos de vista que destoam de grande parte do clero da época, e pratica artes reprovadas pela Igreja, como práticas de alquimia.