Parábola do amigo inoportuno: diferenças entre revisões
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oração correta (v. 13b; veja Rm 8:26-27).<ref name="David H. Stern">David H. Stern, Comentário Judaico do N.T.</ref>
Nesse grandioso capítulo, que fala sobre oração, há três figuras parabólicas as quais, embora estejam separadas, são ligadas umas às outras pelo mesmo tema. A ilustração do Pai e o Filho (
Na oração, como em todos os outros aspectos de seu ministério, Jesus ensinou aos seus discípulos, não somente através de mandamentos, mas por praticar o que ensinava. Quando ele orava, veio o ensinamento da Oração Dominical. Os seus discípulos O ouviram orar em certo lugar, e esperaram até que ele terminasse sua intercessão, e então lhe pediram: "Senhor, ensina-nos a orar". Ao concordar com o seu pedido, ele lhes deu aquele maravilhoso modelo de oração "que tanto é válida, logo de início, como a primeira lição para crianças principiantes, como para o exercício pleno dos po-deres, de homens fortes". E, após ter ensinado aos seus discípulos a orar através de seu exemplo, e pelo próprio mandamento de orar, ele lhes deu uma parábola sobre a importu-nação e a perseverança na oração, que vamos agora considerar. <ref name="Herbert Lockyer ">Herbert Lockyer, ISBN 8573675217 </ref>
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Butterick prossegue e diz que a narrativa faz parte da vida e talvez tenha sido um incidente que Jesus lembrava de seus dias do passado, ao ouvir com os olhos bem abertos na escuridão, enquanto José, seu padrasto, tinha uma conversa rude com um vizinho que esmurrava a porta de sua casa para pedir algo.<ref name="Herbert Lockyer "/>
Nos versículos que se seguem (
[[Herbert Lockyer]] diz o que precisamos fazer é nos prevenirmos de ver na parábola mais do que Jesus quis mostrar com ela. O amigo que foi acordado teve de ser molestado para, então, emprestar o pão de que o outro precisava. Mas Deus não cochila nem dorme, e não precisamos forçá-lo a nos dar algo, pois ele nunca reluta para nos dar o que pedimos. Se achamos que ele não nos responde, precisamos ser incansáveis em nos dirigirmos ao trono da misericórdia. Os que no passado tornaram-se poderosos em oração, foram os que, como Jacó, lutaram e clamaram: "Não te deixarei ir, se não me abençoares" (
Essa intensidade na oração é revelada pela exortação do Senhor: Pedi, Buscai, Batei, quando os dois últimos imperativos repetem o significado do primeiro de forma figurada e dão expressão ao conteúdo da parábola. Goebel diz: "Nem todo o 'pedir' pode ser chamado de buscar; mas não é qualquer pedir, mas sim uma petição enérgica e persistente, expressa pelo bater. Que por sua vez não é qualquer tapinha, mas uma batida forte". Cristo nos exorta à oração perseverante e persistente, e faz isso através de parábola e de mandamento. Se o amigo que desejava pão para o seu visitante não foi desencorajado pela recusa do outro; porém continuou a pedir ainda com maior intensidade o que desejava, quanto mais nós, a quem Jesus chamou de seus "amigos", nos convém sermos incansáveis em apresentarmos as nossas petições a Deus, cujo amor paterno não precisa, como a precária amizade humana, ser constrangido e relutante, mas de boa vontade e alegremente deixa-se conduzir pelos nossos pedidos. Deus não responde às nossas repetidas orações para se ver livre de nós, mas porque nos ama.<ref name="Herbert Lockyer "/>
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de apresentar o Messias a Israel, no entanto,
precisava orar. Jesus disse que João foi
o maior dos profetas (
assim, João dependia da oração. Se a oração
era algo tão vital a um homem com
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da oração é o fato de Jesus ter sido
um homem de oração. Até aqui, vimos que
orou em seu batismo (
os doze apóstolos (
as multidões aumentaram (
de pedir aos doze apóstolos que fizessem
sua confissão de fé (
(
ele se retirava com freqüência para orar
sozinho (
com ele o segredo do poder espiritual e da
sabedoria.
Se Jesus Cristo, o Filho perfeito de Deus,
dependeu da oração "nos dias da carne"
({{Citar bíblia|livro=Hebreus|capítulo=5|verso=7|}}Hb 5:7), nós dependemos muito mais! A
oração eficaz é a provisão para todas as
necessidades e a solução para todos os
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Trata-se de um "modelo de oração" dado
para servir de orientação em nossas orações
(para o texto paralelo, ver
ensina que a oração verdadeira depende
de um relacionamento espiritual com Deus,
que nos permite chamá-lo de "Pai", o que
só é possível por meio de Jesus Cristo (
Bill Moyers, secretário de imprensa do
ex-presidente norte-americano Lyndon
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A verdadeira oração também envolve
responsabilidades: honrar o reino de Deus e
fazer a vontade de Deus (
disse bem que o propósito da oração não é
garantir que a vontade do homem seja feita
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a Palavra de Deus, pois é nela que descobrimos
a vontade de Deus. Não se deve jamais
separar a oração da Palavra (
Durante meu ministério, tenho visto muitos
cristãos professos desobedecerem a Deus e
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e Deus disse que era certo". Isso inclui
uma moça que se casou com um rapaz
incrédulo (
com uma moça que não era sua esposa
(
rgreja, pois as outras igrejas estavam
erradas e somente ele possuía verdadeiro
"discernimento espiritual" (
Uma vez que estamos firmes em nosso
relacionamento com Deus e em sua vontade,
é possível apresentar nossos pedidos (
necessidades (não nossa ganância!) no
dia de hoje, que nos perdoe pelo que fizemos
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conseguir o que desejava, mas Deus responde
prontamente quando seus filhos clamam
({{Citar bíblia|livro=Lucas|capítulo=18|verso=1|verso_final=8}}).
A argumentação é clara: se, no final das
contas, o homem batendo à porta foi recompensado
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de acordar seu amigo ou ao amigo dentro
da casa. A hospitalidade com desconhecidos
é uma lei fundamental do Oriente (
um hóspede, traria desgraça sobre toda a
sua vila e seria marginalizado pelos vizinhos.
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no meio da noite, mantenham-se constantemente
em comunhão com o seu Pai. Jesus
chamou isso de "permanecer"
Paulo nos exortou a "[orar] sem cessar" (
por que não deve nos responder. Então,
cabe a nós fazer o necessário para que o
Pai nos confie sua resposta.
Observe que a lição encerra com uma
ênfase sobre Deus como Pai (
Pelo fato de Deus nos conhecer e nos amar,
não precisamos temer sua resposta. Mais uma
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Pai celeste fará ainda mais pelos filhos, e isso
inclui as "boas coisas do Espírito Santo"
(comparar
que, no Antigo Testamento, eram reservadas
apenas a poucas pessoas especiais. <ref name="Wiersbe, Warren W."/>
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