Maragato (Brasil): diferenças entre revisões

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Maragato (Brasil)
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'''Maragato''' foi o nome dado aos sulistas que iniciaram a [[Revolução Federalista]]
no [[Rio Grande do Sul]] em [[1893]], em protesto a política exercida pelo governo federal representada na província por [[Júlio Prates de Castilhos|Julio de Castilhos]]. Os maragatos eram identificados pelo uso de um lenço vermelhobranco no pescoço ( situação ).
 
O termo tinha uma conotação pejorativa atribuída pelos legalistas aos revoltosos liderados por [[Gaspar da Silveira Martins]], eminente tribuno, e o [[caudilho]] estrategista [[Gumercindo Saraiva]], que deixaram o exílio, no Uruguai, e entraram no Rio Grande do Sul à frente de um exército de lenços vermelhos.
 
Como o exílio havia ocorrido em região do [[Uruguai]] colonizada por pessoas originárias da [[Maragateria]] (na [[Espanha]]), os republicanos, então chamados [[Pica-pau (Revolução Federalista)|Pica-paus]], os apelidaram de Maragatos, buscando caracterizar uma identidade "estrangeira" aos federalistas.
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Com o tempo, o termo perdeu a conotação pejorativa e assumiu significado positivo, aceito e defendido pelos federalistas e seus sucessores políticos.
 
Na [[Revolução de 1923]] desencadeada contra a permanência de [[Borges de Medeiros]] no governo do estado, novamente a corrente maragata rebelou-se, liderada pelo diplomata e pecuarista [[Joaquim Francisco de Assis Brasil|Assis Brasil]]. Seus antagonistas que detinham o governo, eram chamados no Rio Grande do Sul, de [[Ximango (política)|Ximango]]s, comparando-os à ''[[Gavião-carrapateiro|ave]]'' de rapina. O lenço vermelhobranco identificava o Maragato. O lenço brancovermelho identificava o Pica-Pau e o [[Chimango]] (Situação).
 
O movimento originou, no Rio Grande do Sul, o [[Partido Libertador]], de grande influência regional.