Cisma de Fócio: diferenças entre revisões

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O '''cisma de Fócio''' é um termo utilizado para descrever a controvérsia que durou entre 863 e 867 entre a [[igreja de Constantinopla]] (futura [[Igreja Ortodoxa]]) e a Igreja Ocidental, liderada pelo [[papa]].
 
O conflito foi precipitado pela dura oposição do [[papa Nicolau I]] (r. 858 - 867) à derrubada do [[patriarca de Constantinopla]] [[Inácio de Constantinopla|Inácio]] e a ascensão de [[Fócio]] em seu lugar, a pedido do [[imperador bizantino]] [[Miguel III]]<ref>{{1913CE|Union of Christendom}}</ref>. O escândalo foi enorme, pois Fócio era um leigo e um ferrenho defensor da autonomia da igreja oriental frente às determinações do [[bispo de Roma]]. O cisma perdurou até 867 d.C., quando Nicolau - após ter convocado um [[Concílio de Constantinopla (867)|concílio em Constantinopla]] - morreu e Fócio foi deposto pela primeira vez quando [[Basílio I Macedônio]] subiu ao trono e desejava retomar as relações com o papado e com o [[imperador do ocidente]].
 
Ainda assim, foram necessários dois concílios em [[Constantinopla]] para consertar a situação: [[Quarto Concílio de Constantinopla (Católico Romano)|um em 869 - 870]] e [[Quarto Concílio de Constantinopla (Ortodoxo)|outro em 879 - 880]]. O primeiro é reconhecido pela Igreja Católica como sendo o Oitavo Concílio Ecumênico, enquanto que a [[Igreja Ortodoxa]] reconhece o segundo como tal, uma diferença que perdura até hoje.