Regeneracionismo: diferenças entre revisões

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A palavra "regeneração" encontra-se já a princípio do século XIX e está tomada do léxico médico, como antônimo de "[[corrupção]]", a fim de metaforizar uma expetativa política. Na realidade, é uma nova forma na que se verte a velha preocupação patriótica espanhola pela decadência do país, que se expressou nos séculos XVI e XVII através da obra dos [[Arbitrismo|arbitristas]] e no século XVIII por meio do [[iluminismo]] e o reformismo bourbônico, às vezes satirizado na figura do chamado [[Projetismo]], que atacara [[José Cadalso]] nas suas ''Cartas marruecas''.
 
Contudo, o seu desenvolvimento do regeneracionismo no final do século XIX é conseqüência direta da crise do sistema político fundado por [[Cánovas del Castillo|Cánovas]] na [[Restauração bourbônica na Espanha|Restauração]]: a alternância de partidos, que proporcionara ao país uma falsa estabilidade baseada no seu triunfo nas [[Guerras Carlistas]], era ilusória e sustinha-se sobre a base de uma grande corrupção política que impedia visualizar a efetiva miséria do povo e a má repartição geográfica de uma tardia [[revolução industrial]], o [[caciquismo]], oa fraude eleitoral e o triunfo de uma oligarquia econômica e política, que relegaram o papel motor da [[burguesia]] aos redutos catalães e bascos, apropriando-se praticamente de todo o solo produtivo do campo espanhol mediante tramposas [[Desamortização|desamortizações]] que geraram improdutivos [[latifúndio]]s, criando mão-de-obra barata numa extensa classe de jornaleiros famintos. Este término definiu-se ideologicamente através da influência do [[Krausismo]], filosofia que pregoava a liberdade de consciência, introduzida na Espanha por [[Julián Sanz del Río]].
 
==Revistas do Regeneracionismo==