Forte de Santa Cruz da Horta: diferenças entre revisões

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Com a sujeição da Terceira em [[1583]], o Forte de Santa Cruz obstou o desembarque na Horta da armada espanhola sob o comando de D. [[Pedro de Toledo]], levando-o a desembarcar no sítio do Pasteleiro. Após escaramuças, o Capitão-mor do Faial, [[António Guedes de Sousa]], foi executado às portas do forte.
 
Em [[1587]] o fogo das suas baterias impediu corsários ingleses de apresar um navio vindo de [[Cabo Verde]] fundeado sob a sua proteção.<ref>VIEIRA, 1987.</ref>
 
Tendo a guarnição espanhola aí deixada após a conquista sido recolhida à Terceira, a pedido dos habitantes da Horta que se queixavam de que a não podiam sustentar nem alojar, que haviam se oferecido para a defesa da ilha, em [[6 de Setembro]] de [[1589]] uma armada inglesa, sob o comando de Sir [[George Clifford]], [[conde de Cumberland]], chegou à ilha, onde apresou uma [[nau]] da Índia e outras sete embarcações no porto e atacou a vila, que foi saqueada após a fuga da população para o interior da ilha. Quando conquistaram o forte este era defendido por apenas sete soldados, o vigário e os capitães Gaspar Dutra, Tomás Porrás, Domingos Fernandes e João Francisco. Os corsários levaram todas as peças de [[artilharia]] que encontram na ilha - excepto duas que não viram em [[Porto Pim]], e incendiaram as edificações de serviço no Forte de Santa Cruz. (Carta do Capitão-mor [[Gaspar Gonçalves Dutra]] in: Arquivo dos Açores (v. 2), p.&nbsp;304).